1) Procure localizar no mapa no mínimo 20 municípios do Rio Grande do Sul enumerando-os.
2) Localize três municípios do Rio Grande do Sul vizinhos do estado de Santa Catarina
3) Localize três municípios do Rio Grande do Sul que fazem fronteira com Argentina.
4) Localize três municípios do Rio Grande do Sul que fazem fronteira com o Uruguai.
5) Qual o município é o ponto extremo sul do estado?
6) Qual o município é o ponto extremo norte do estado?
7) Qual o município é o ponto extremo leste do estado?
8) Qual o município é o ponto extremo oeste do estado?
9) O Rio Grande do Sul em relação ao meridiano de Greenwich está no hemisfério _____, característica esta, presentes em _______ estados brasileiros.
10) O Rio Grande do Sul em relação a Linha do Equador está totalmente no hemisfério _____, característica esta, presente em _______ estados brasileiros.
11) O Rio Grande do Sul está totalmente na zona climática denominada como _________ característica esta, presente em _______ estados brasileiros.
12) O Rio Grande do Sul tem terras na zona climática denominada como _________ característica esta, presente em _______ estados brasileiros.
13) O Rio Grande do Sul está a _________________ de Santa Catarina
14) O Rio Grande do Sul em relação ao Uruguai está a ____________.
15) Qual a direção Rio Grande do Sul- Argentina?
16) (UFRGS) No que se refere à sua localização latitudinal e longitudinal, o Rio Grande do Sul apresenta a seguinte situação: encontra-se localizado entre os paralelos de 27°03' e 33°46' de latitude Sul, e os meridianos de 49°43' e 57°41' de longitude Oeste.
Considere as seguintes afirmativas.
I - O Estado possui seus pontos extremos latitudinais e longitudinais localizados nos hemisférios Meridional (Sul) e Ocidental (Oeste) do globo terrestre, o que lhe assegura a condição de único Estado do Brasil com esta característica territorial.
II - A posição do paralelo 30° Sul, que representa a latitude média do Estado, permite afirmar que o Rio Grande do Sul encontra-se numa posição eqüidistante entre a Linha do Equador e o Pólo Sul.
III - Em Torres do Sol surge no horizonte com pouco mais de meia hora de antecedência em relação a Uruguaiana, devido à amplitude longitudinal do Estado, que é de 7°59'.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
2) Localize três municípios do Rio Grande do Sul vizinhos do estado de Santa Catarina
3) Localize três municípios do Rio Grande do Sul que fazem fronteira com Argentina.
4) Localize três municípios do Rio Grande do Sul que fazem fronteira com o Uruguai.
5) Qual o município é o ponto extremo sul do estado?
6) Qual o município é o ponto extremo norte do estado?
7) Qual o município é o ponto extremo leste do estado?
8) Qual o município é o ponto extremo oeste do estado?
9) O Rio Grande do Sul em relação ao meridiano de Greenwich está no hemisfério _____, característica esta, presentes em _______ estados brasileiros.
10) O Rio Grande do Sul em relação a Linha do Equador está totalmente no hemisfério _____, característica esta, presente em _______ estados brasileiros.
11) O Rio Grande do Sul está totalmente na zona climática denominada como _________ característica esta, presente em _______ estados brasileiros.
12) O Rio Grande do Sul tem terras na zona climática denominada como _________ característica esta, presente em _______ estados brasileiros.
13) O Rio Grande do Sul está a _________________ de Santa Catarina
14) O Rio Grande do Sul em relação ao Uruguai está a ____________.
15) Qual a direção Rio Grande do Sul- Argentina?
16) (UFRGS) No que se refere à sua localização latitudinal e longitudinal, o Rio Grande do Sul apresenta a seguinte situação: encontra-se localizado entre os paralelos de 27°03' e 33°46' de latitude Sul, e os meridianos de 49°43' e 57°41' de longitude Oeste.
Considere as seguintes afirmativas.
I - O Estado possui seus pontos extremos latitudinais e longitudinais localizados nos hemisférios Meridional (Sul) e Ocidental (Oeste) do globo terrestre, o que lhe assegura a condição de único Estado do Brasil com esta característica territorial.
II - A posição do paralelo 30° Sul, que representa a latitude média do Estado, permite afirmar que o Rio Grande do Sul encontra-se numa posição eqüidistante entre a Linha do Equador e o Pólo Sul.
III - Em Torres do Sol surge no horizonte com pouco mais de meia hora de antecedência em relação a Uruguaiana, devido à amplitude longitudinal do Estado, que é de 7°59'.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
Escudo Sul-riograndense- Herval, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul...
Depressão Central- Santa Maria, Santa Cruz, Candelária, Rio Pardo...
Carvão Gravataí, São Gerônimo, Caçapava do Sul e Bajé
Carcário e xisto Rio Pardo, Cachoeira do Sul, São Gabriel, Arroio Grande e Caçapava do Sul
Planalto Meridional- Alpestre, Nonoai, Erechim, Vacaria, Bom Jesus, São José dos Ausentes, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Bento Gonçalves...
Divisão:
Serras do Nordeste- 1400 m : Cambara do Sul, Bom Jesus, São José dos Ausentes...
Planalto Médio- 600- 700 m : Passo Fundo, Erechim, Vacaria...
Cuesta de Haedo- Até 180 m : São Borja, Itaqui, Uruguaiana...
Planície Costeira- Palmares do Sul, Xangrilá, Mostardas, São José do Norte, Rio Grande, Tramandaí...
Cebola São José do Norte
Gado Santa Vitória do Palmar
Cana-de-açúcar Santo Antônio da Patrulha
Geomúsicas
No Escudo Sul-rio-grandense
rochas cristalinas vão se formar.
Plutônicas, intrusivas /por ali vão se instalar.
/Os granitos estão espalhados pela região/
Na depressão central/ tem uma antiga formação /
rochas sedimentares/onde encontramos carvão./
Vamos cantar sobre o Planalto Meridional.
Consolidação de magma/ dando origem à rocha basal
Na Planície Litorânea, bem pertinho do mar,
lagunas e lagoas no quaternário vão se formar.
No RS tem diversidade natural:
Planaltos, Planícies e Depressões formam um cartão postal.
Depressão Central- Santa Maria, Santa Cruz, Candelária, Rio Pardo...
Carvão Gravataí, São Gerônimo, Caçapava do Sul e Bajé
Carcário e xisto Rio Pardo, Cachoeira do Sul, São Gabriel, Arroio Grande e Caçapava do Sul
Planalto Meridional- Alpestre, Nonoai, Erechim, Vacaria, Bom Jesus, São José dos Ausentes, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Bento Gonçalves...
Divisão:
Serras do Nordeste- 1400 m : Cambara do Sul, Bom Jesus, São José dos Ausentes...
Planalto Médio- 600- 700 m : Passo Fundo, Erechim, Vacaria...
Cuesta de Haedo- Até 180 m : São Borja, Itaqui, Uruguaiana...
Planície Costeira- Palmares do Sul, Xangrilá, Mostardas, São José do Norte, Rio Grande, Tramandaí...
Cebola São José do Norte
Gado Santa Vitória do Palmar
Cana-de-açúcar Santo Antônio da Patrulha
Geomúsicas
No Escudo Sul-rio-grandense
rochas cristalinas vão se formar.
Plutônicas, intrusivas /por ali vão se instalar.
/Os granitos estão espalhados pela região/
Na depressão central/ tem uma antiga formação /
rochas sedimentares/onde encontramos carvão./
Vamos cantar sobre o Planalto Meridional.
Consolidação de magma/ dando origem à rocha basal
Na Planície Litorânea, bem pertinho do mar,
lagunas e lagoas no quaternário vão se formar.
No RS tem diversidade natural:
Planaltos, Planícies e Depressões formam um cartão postal.
Macrozoneamento ambiental
O Mapa do Macrozoneamento ambiental do Rio Grande do Sul foi elaborado com o objetivo de expressar os principais padrões de uso e ocupação do solo, de cobertura vegetal e de relevo usando como base de informações o Mosaico de Imagens do Rio Grande do Sul (Bandas 3, 4 e 5), uma composição de imagens do Satélite NOAA de novembro e dezembro de 1999 e fevereiro de 2000 com informações de máximo índice mensal de vegetação; o mapa geomorfológico do Projeto RADAMBRASIL e o Mapa Altimétrico do Rio Grande do Sul. O cruzamento resultou na definição de 5 macrozonas:
1. Planalto: constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens; campos subarbustivos; florestas de encosta; florestas do Alto Uruguai; zona agrícola de uso intensivo de verão e inverno e zona agrícola de uso intensivo de verão.
2. Cuesta do Haedo: constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens; campos subarbustivos e zona agrícola de uso intensivo de verão.
3. Depressão Central: constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens; zona agrícola de uso intensivo de verão e zona agrícola de culturas diversificadas.
4. Escudo Sul-Rio-grandense: áreas de campos subarbustivos e de campos mistos com ocorrência de matas-galerias e de encostas.
5. Planície Costeira: áreas de depósitos arenosos e cordões de dunas; lagoas e lagunas; zona agrícola de uso intensivo de verão e zona agrícola de culturas diversificadas.
À nordeste encontram-se as maiores altitudes do Planalto, chegando a alcançar 1.398m no Monte Negro em São José dos Ausentes. Suas bordas correspondem à chamada Serra Geral.
17) Qual a era de formação e o principal tipo de rocha encontrado no Escudo Sul-riograndense?
18) Qual a era de formação e o principal tipo de rocha encontrado na Depressão Central?
19) Qual a era de formação e o principal tipo de rocha encontrado no Planalto Meridional?
20) Qual outra denominação pode dar ao Planalto Meridional?
21) Qual a era e o período de formação da Planície Costeira?
CUESTA DE HAEDO (PUCRS 2003)
22)
23)
24) UFRGS 1999- A construção da rodovia estadual RS- 486, denominada "Rota do Sol", tem sido polêmica desde o início dos anos 80. O trecho da rodovia entre os municípios de Tainhas e Terra de Areia é o que tem exigido uma maior atenção das ONGs (Organizações Não-Governamentais) ambientalistas e dos órgãos estaduais e federais de proteção ambiental. As preocupações têm-se concentrado na proteção da vegetação original dos Campos de Cima da Serra, da Mata de Araucária e da Mata Atlântica, que podem ser atingidas gravemente com a efetivação da rodovia.
Com base no texto acima, selecione a alternativa que identifica as duas unidades geomorfológicas regionais que correspondem ao referido trecho da rodovia.
(A) Escudo sul-rio-grandense - Planície Costeira
(B) Depressão Periférica - Planalto Basáltico
(C) Planalto Basáltico - Planície Costeira
(D) Cuesta de Haedo - Planície Costeira
(E) Escudo sul-rio-grandense - Depressão Periférica
25) (PUCRS 1999) Com relação às falésias existentes no Município de Torres - RS, é correto afirmar que são
a) resultantes de um processo erosivo diferenciado entre o granito e o basalto.
b) extensas áreas soerguidas pela subducção da Placa Tectônica do Atlântico Sul.
c) antigas dunas cimentadas resultantes da última transgressão marinha.
d) paredões rochosos, trabalhados pelo mar, de origem sedimentar e vulcânica da era Mesozóica.
e) pacotes sedimentares e metamórficos trabalhados pelo mar e datados da era Cenozóica.
26) UFRGS 2002- O Parque Estadual de Itapuã, no Rio Grande do Sul, com uma área de 5.566 ha, apresenta interesse ecológico, histórico e cultural. A sua reabertura, programada para o ano 2002, revelará também ao público visitante a importância geológica da área, com rochas que compõem o arcabouço dos morros e das planícies.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o tipo de rocha e de depósito encontrados no referido parque.
(A) basalto - sedimentar
(B) granito - sedimentar
(C) riolito - granítico
(D) granito - basáltico
(E) basalto - granítico
27) UFRGS 1999 Os areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul, frequentemente denominados de desertos do Rio Grande do Sul, tem na ação dos ventos um dos principais agentes da natureza que contribuem para a sua expansão. Os ventos ocasionam a migração dos grãos de areia para a cobertura herbácea dos campos, provocando o seu soterramento.
Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.
(A) Os areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul, assim como os desertos, são caracterizados pelos baixos índices de precipitação durante todo o ano.
(B) A textura arenosa é um dos indicativos da fragilidade dos solos no Sudoeste do Rio Grande do Sul.
(C) desmatamento das florestas no Sudoeste do Rio Grande do Sul é a causa principal da formação dos areais.
(D) A atividade de pecuária do tipo intensivo e uma característica das propriedades rurais do Sudoeste do Rio Grande do Sul e tem provocado os areais.
(E) A presença de grandes rebanhos de caprinos no Sudoeste do Rio Grande do Sul provação pisoteio excessivo nos campos herbáceos, ocasionando os areais.
Clima, temperatura e precipitação
O clima do Rio Grande do Sul é classificado como mesotérmico úmido (classificação de Köppen).
As temperaturas médias variam entre 15 e 18°C, com mínimas de até -10°C e máximas de 40°C.
O volume de chuva é diferenciado. Ao sul a precipitação média situa-se entre 1.299 e 1.500mm e, ao norte a média está entre 1.500 e 1.800mm, com intensidade maior de chuvas à nordeste do Estado, especialmente na encosta do planalto, local com maior precipitação no Estado.
Com base no texto acima, selecione a alternativa que identifica as duas unidades geomorfológicas regionais que correspondem ao referido trecho da rodovia.
(A) Escudo sul-rio-grandense - Planície Costeira
(B) Depressão Periférica - Planalto Basáltico
(C) Planalto Basáltico - Planície Costeira
(D) Cuesta de Haedo - Planície Costeira
(E) Escudo sul-rio-grandense - Depressão Periférica
25) (PUCRS 1999) Com relação às falésias existentes no Município de Torres - RS, é correto afirmar que são
a) resultantes de um processo erosivo diferenciado entre o granito e o basalto.
b) extensas áreas soerguidas pela subducção da Placa Tectônica do Atlântico Sul.
c) antigas dunas cimentadas resultantes da última transgressão marinha.
d) paredões rochosos, trabalhados pelo mar, de origem sedimentar e vulcânica da era Mesozóica.
e) pacotes sedimentares e metamórficos trabalhados pelo mar e datados da era Cenozóica.
26) UFRGS 2002- O Parque Estadual de Itapuã, no Rio Grande do Sul, com uma área de 5.566 ha, apresenta interesse ecológico, histórico e cultural. A sua reabertura, programada para o ano 2002, revelará também ao público visitante a importância geológica da área, com rochas que compõem o arcabouço dos morros e das planícies.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o tipo de rocha e de depósito encontrados no referido parque.
(A) basalto - sedimentar
(B) granito - sedimentar
(C) riolito - granítico
(D) granito - basáltico
(E) basalto - granítico
27) UFRGS 1999 Os areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul, frequentemente denominados de desertos do Rio Grande do Sul, tem na ação dos ventos um dos principais agentes da natureza que contribuem para a sua expansão. Os ventos ocasionam a migração dos grãos de areia para a cobertura herbácea dos campos, provocando o seu soterramento.
Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.
(A) Os areais do Sudoeste do Rio Grande do Sul, assim como os desertos, são caracterizados pelos baixos índices de precipitação durante todo o ano.
(B) A textura arenosa é um dos indicativos da fragilidade dos solos no Sudoeste do Rio Grande do Sul.
(C) desmatamento das florestas no Sudoeste do Rio Grande do Sul é a causa principal da formação dos areais.
(D) A atividade de pecuária do tipo intensivo e uma característica das propriedades rurais do Sudoeste do Rio Grande do Sul e tem provocado os areais.
(E) A presença de grandes rebanhos de caprinos no Sudoeste do Rio Grande do Sul provação pisoteio excessivo nos campos herbáceos, ocasionando os areais.
Clima, temperatura e precipitação
O clima do Rio Grande do Sul é classificado como mesotérmico úmido (classificação de Köppen).
As temperaturas médias variam entre 15 e 18°C, com mínimas de até -10°C e máximas de 40°C.
O volume de chuva é diferenciado. Ao sul a precipitação média situa-se entre 1.299 e 1.500mm e, ao norte a média está entre 1.500 e 1.800mm, com intensidade maior de chuvas à nordeste do Estado, especialmente na encosta do planalto, local com maior precipitação no Estado.
C - Mesotérmico
f - Constantemente úmido
a - Temp. média do mês + quente > 22ºC
b - Temp. média do mês + quente < 22ºC
h - Temp. média anual > 18ºC
k - Temp. média anual < 18ºC
I - Temp. média mensal sempre >10ºC < 22ºC
Vacaria 10,8/ 20,3 (15,6)
Santana do Livramento 12,4/ 23,8 (17,9)
Santa Vitória do Palmar 11,3/ 22,1 (16,5)
Bagé 12,3/ 23,8 (17,7)
Rio Grande 12,7/ 23,3 (18)
Uruguaiana 13,5/ 26,1 (19,6)
Porto Alegre 13,8/ 24,8 (19,3)
28) UFRGS 2001- Considere as seguintes informações sobre as condições climáticas subtropicais encontradas na região Sul.
I - As médias térmicas anuais geralmente são inferiores a 18°C.
II - A região sofre pouca influência da altitude e da continentalidade.
III - As precipitações são superiores a 2000mm anuais, com secas pronunciadas no outono-inverno.
IV - Há uma acentuada amplitude térmica anual.
V - As massas de ar mais atuantes na região são a Tropical Atlântica e a Polar Atlântica.
Estão corretas SOMENTE
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, IV e V
d) II, IV e V
e) III, IV e V
29) PUCRS Todas as afirmativas abaixo sobre o clima do Rio Grande do Sul estão corretas, exceto
A) Caracteriza-se pelo domínio da massa de ar Equatorial continental (MEC) no verão.
B) Apresenta as maiores amplitudes térmicas entre os climas brasileiros.
C) Possui duas estações definidas: os verões são quentes e os invernos são frios.
D) Caracteriza-se pelo avanço da massa de ar Polar atlântica (MPA) no inverno.
E) Apresenta índices pluviométricos de 1500 mm, sem existir uma estação seca.
Bacias e sub-bacias hidrográficas
A bacia do Uruguai, que faz parte da Bacia do Rio da Prata, abrange cerca de 57% da área total do Estado; a bacia do Guaíba abrange 30% da área do Estado e a Bacia Litorânea abrange 13% do total.
O uso do solo da bacia do Uruguai está vinculado principalmente às atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais. A bacia do Guaíba apresenta áreas de grande concentração industrial e urbana, sendo a mais densamente povoada do Estado, além de sediar o maior número de atividades diversificadas, incluindo as atividades agrícolas e pecuárias e agroindustriais, industriais, comerciais e de serviços. A bacia litorânea apresenta usos do solo predominantemente vinculados às atividades agropecuárias, agroindustriais e industriais.
f - Constantemente úmido
a - Temp. média do mês + quente > 22ºC
b - Temp. média do mês + quente < 22ºC
h - Temp. média anual > 18ºC
k - Temp. média anual < 18ºC
I - Temp. média mensal sempre >10ºC < 22ºC
Vacaria 10,8/ 20,3 (15,6)
Santana do Livramento 12,4/ 23,8 (17,9)
Santa Vitória do Palmar 11,3/ 22,1 (16,5)
Bagé 12,3/ 23,8 (17,7)
Rio Grande 12,7/ 23,3 (18)
Uruguaiana 13,5/ 26,1 (19,6)
Porto Alegre 13,8/ 24,8 (19,3)
28) UFRGS 2001- Considere as seguintes informações sobre as condições climáticas subtropicais encontradas na região Sul.
I - As médias térmicas anuais geralmente são inferiores a 18°C.
II - A região sofre pouca influência da altitude e da continentalidade.
III - As precipitações são superiores a 2000mm anuais, com secas pronunciadas no outono-inverno.
IV - Há uma acentuada amplitude térmica anual.
V - As massas de ar mais atuantes na região são a Tropical Atlântica e a Polar Atlântica.
Estão corretas SOMENTE
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, IV e V
d) II, IV e V
e) III, IV e V
29) PUCRS Todas as afirmativas abaixo sobre o clima do Rio Grande do Sul estão corretas, exceto
A) Caracteriza-se pelo domínio da massa de ar Equatorial continental (MEC) no verão.
B) Apresenta as maiores amplitudes térmicas entre os climas brasileiros.
C) Possui duas estações definidas: os verões são quentes e os invernos são frios.
D) Caracteriza-se pelo avanço da massa de ar Polar atlântica (MPA) no inverno.
E) Apresenta índices pluviométricos de 1500 mm, sem existir uma estação seca.
Bacias e sub-bacias hidrográficas
A bacia do Uruguai, que faz parte da Bacia do Rio da Prata, abrange cerca de 57% da área total do Estado; a bacia do Guaíba abrange 30% da área do Estado e a Bacia Litorânea abrange 13% do total.
O uso do solo da bacia do Uruguai está vinculado principalmente às atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais. A bacia do Guaíba apresenta áreas de grande concentração industrial e urbana, sendo a mais densamente povoada do Estado, além de sediar o maior número de atividades diversificadas, incluindo as atividades agrícolas e pecuárias e agroindustriais, industriais, comerciais e de serviços. A bacia litorânea apresenta usos do solo predominantemente vinculados às atividades agropecuárias, agroindustriais e industriais.

30) (UFRGS- 2004) Observe o quadro a seguir, que apresenta algumas características marcantes de cinco sub-bacias hidrográficas que constituem a grande bacia hidrográfica do Guaíba.
Assinale a alternativa que apresenta os nomes das sub-bacias hidrográficas correspondentes aos números 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente.
a) Vacacaí - Baixo Jacuí - Pardo - Caí - Gravataí
b) Vacacaí - Pardo - Baixo Jacuí - Gravataí - Caí
c) Baixo Jacuí - Vacacaí - Pardo - Caí - Gravataí
d) Baixo Jacuí - Pardo - Vacacaí - Caí - Gravataí
e) Baixo Jacuí - Pardo - Vacacaí - Gravataí – Caí
Assinale a alternativa que apresenta os nomes das sub-bacias hidrográficas correspondentes aos números 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente.
a) Vacacaí - Baixo Jacuí - Pardo - Caí - Gravataí
b) Vacacaí - Pardo - Baixo Jacuí - Gravataí - Caí
c) Baixo Jacuí - Vacacaí - Pardo - Caí - Gravataí
d) Baixo Jacuí - Pardo - Vacacaí - Caí - Gravataí
e) Baixo Jacuí - Pardo - Vacacaí - Gravataí – Caí

31) UFRGS 1998- O mapa abaixo mostra as oito sub-bacias fluviais que integram a bacia hidrográfica do Guaíba.
Com relação a essas bacias, são feitas as seguintes afirmações:
I - Um dos principais problemas ambientais das sub-bacias 1 e 2 é a contaminação hídrica provocada pelo uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras de arroz e de fumo, respectivamente.
II - As sub-bacias 3 e 4 correspondem, respectivamente, à do rio dos Sinos e à do Gravataí. Em ambas as sub-bacias, o principal problema de contaminação dos cursos fluviais e oriundo da industria coureiro-calçadista.
III- A sub-bacia 5 abastece 2/3 da população gaúcha, e nela são gerados aproximadamente 86% do PIB do Estado.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I. (B) Apenas II.
(C) Apenas III. (D) Apenas I e II.
(E) Apenas II e III.
Com relação a essas bacias, são feitas as seguintes afirmações:
I - Um dos principais problemas ambientais das sub-bacias 1 e 2 é a contaminação hídrica provocada pelo uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras de arroz e de fumo, respectivamente.
II - As sub-bacias 3 e 4 correspondem, respectivamente, à do rio dos Sinos e à do Gravataí. Em ambas as sub-bacias, o principal problema de contaminação dos cursos fluviais e oriundo da industria coureiro-calçadista.
III- A sub-bacia 5 abastece 2/3 da população gaúcha, e nela são gerados aproximadamente 86% do PIB do Estado.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I. (B) Apenas II.
(C) Apenas III. (D) Apenas I e II.
(E) Apenas II e III.

32) (UFRGS 2011) O mapa apresenta algumas das bacias hidrográficas do estado do Rio Grande do Sul.
Em relação a essas bacias hidrográficas, são feitas as seguintes afirmações.
I - O rio Santa Maria é o principal curso fluvial da bacia identificada pelo número 1, que se caracteriza pela expansão da atividade mineradora, graças à abundância de carvão naquela área.
II - A bacia identificada pelo número 2 corresponde à dos rios Vacacaí-Vacacaí-Mirim, cujo rio principal desemboca no rio Jacuí e, portanto, faz parte da Região Hidrográfica do Guaíba.
III - A bacia identificada pelo número 3 integra a Região Hidrográfica Litorânea, abrangendo área de municípios como Bagé, Caçapava do Sul e Tapes.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e II.
(E) Apenas II e III.
Biomas
Segundo o Mapa dos Biomas do Brasil, elaborado pelo IBGE e pelo Ministério do Meio Ambiente, o país possui 5 grandes biomas. O de maior extensão é o da Amazônia que abrange 49,29% do território brasileiro e uma área aproximada de 4.196.943 km². O menor bioma é o do Pantanal com uma área aproximada de 150.355 km² ou 1,76% do território do Brasil. No RS, em função da diversidade de clima, solos e relevo há a formação de distintos ecossistemas derivados de dois grandes biomas: a Mata Atlântica e o Pampa.
O domínio do bioma Mata Atlântica, se estende por cerca de 37% do território gaúcho, ocupando a metade norte do estado, embora atualmente restem somente 7,5% de áreas remanescentes com alto grau de fragmentação em relação a cobertura vegetal original. Cerca de 2.931.900ha destas áreas remanescentes encontram-se protegidas desde 1993, constituindo a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica do RS.
Já o Bioma Pampa, cuja ocorrência no Brasil é restrita ao Rio Grande do Sul, ocupa a metade sul do estado se estendendo por 63% do território gaúcho. É considerado atualmente o segundo bioma mais ameaçado do país, atrás apenas do bioma Mata Atlântica.
Área de domínio dos Biomas no Brasil (A CE MATA PAPA)
Amazônia (49%), Cerrado (23%), Mata Atlântica (13%), Caatinga (11,2%), Pampa (2,07%) e Pantanal (1,76%)
Fonte: IBGE e MMA. Mapa de Biomas do Brasil. 2004 (1:5.000.000)
VEGETAÇÃO
Mata ou floresta Subtropical: Essa vegetação se estende especialmente pelos vales dos rios Uruguai e JacuÍ e aparece também numa pequena parte do Escudo Sul- Rio-Grandense.
Mata dos Pinhais: Essa vegetação, formada pelo pinheiro-do-paraná, ocorre no planalto do estado, nas áreas de altitudes superiores a 600 metros.
Campos: Os Campos localizam-se no sudoeste do estado e em algumas áreas do Planalto Meridional.
Vegetação Litorânea: A vegetação que ocorre no litoral é bastante diferente da encontrada no restante do estado. O solo da região, arenoso e com muita água salgada, dificulta o desenvolvimento da vegetação, que, por esse motivo, é muito escassa.
Geomúsicas
Cantar a vegetação do RS/ No Planalto Rio-grandense,/
campos e matas se alternam nas alturas do estadão./
Matas Subtropicais nas encostas dos planaltos e a Mata do Pinhais ou Floresta de Araucária bastante devastadas por homens meio animais./
Na Depressão Periférica temos mata galeria/
também encontro na região muito campo e capão,
vou vivendo com emoção./
No escudo do sul do Estado,
um planalto bem antigo onde tem Campo Nativo./
Na Planície litorânea, solo arenoso e pobre com Restingas ou gramíneas
/Veja só como é que é, /só pode aprender quem quer. /Com o Fabio e companhia /você pode compreender /
a ciência Geografia./
33) (PUCRS 1999) Responder à questão com base no texto a seguir.
Originariamente era uma mata homogênea que cobria as terras mais altas da Região Sul do Brasil, de temperaturas frias no inverno e quentes no verão. Com a chegada dos imigrantes europeus, a mata deu lugar aos cultivos, à criação de gado, e formaram-se cidades.
A vegetação, forma de relevo e clima a que o texto se refere são, respectivamente,
a) Mata Tropical - Mares de Morros - Subtropical.
b) Mata de Araucária - Planalto e Chapadas da Bacia do Paraná - Subtropical.
c) Mata dos Pinhais - Depressão Periférica Sul - Rio-Grandense - Tropical.
d) Mata Litorânea - Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste - Tropical Úmido.
e) Mata Atlântica - Planície e Tabuleiros Litorâneos - Tropical.
34) UFGRS 2000- Considere as seguintes Unidades de Conservação do Rio Grande do Sul, abaixo relacionadas.
1. Parque Estadual do Delta do Jacuí
2. Estação Ecológica do Taim
3. Parque Estadual do Itapuã
4. Parque Estadual de Nonoai
Associe adequadamente essas unidades de conservação às características que seguem.
( ) Pressão dos moradores da Região Metropolitana no turismo de fim de semana.
( ) Programa de reciclagem de lixo urbano e controle sanitário de alimentação natural.
( ) Conflito entre indígenas e pequenos agricultores.
( ) Morte de animais por atropelamentos atenuada pela construção de passagem para animais sob a rodovia.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) 3 - 1 - 2 - 4.
b) 1 - 3 - 4 - 2.
c) 2 - 3 - 4 - 1.
d) 4 - 2 - 3 - 1.
e) 3 - 1 - 4 - 2.
35) UPF-RS O litoral sul-rio-grandense é caracterizado por baixas altitudes, solo arenoso, vegetação rasteira e escassa e presença de mananciais lagunares de água doce e salgada. O fator que não concorre para formar esse tipo de cobertura vegetal é
a) a pobreza da areia em substâncias nutritivas.
b) a presença de sal marinho na água infiltrada.
c) o intenso calor do sol, provocando a evaporação da
umidade das camadas superficiais.
d) a mobilidade das dunas, dificultando a fixação das
plantas.
e) o solo basáltico, favorecendo grande permeabilidade.
36) (UFPel) .... sobre um processo de degradação do ambiente no Rio Grande do Sul. SUERTEGARAY, 1998. [adapt.]
Com base nas informações anteriores e em seus conhecimentos, é correto afirmar que
a) o processo de degradação ambiental verificado no sudoeste do Rio Grande do Sul é denominado de arenização, definido pelo afloramento de depósitos arenosos a partir da remoção da cobertura vegetal sob a qual permaneciam enterrados.
b) o processo pelo qual vem passando a região SW do Rio Grande do Sul - semelhante ao ocorrido no deserto do Saara - pode ser chamado de desertificação, uma vez que ocorre em uma região árida, pela falta de precipitações.
c) as áreas suscetíveis à ocorrência de desertificação, nos termos definidos pelas Nações Unidas, se encontram na região NE do Brasil; no entanto, essas regiões não poderão ser desérticas, pois se encontram em região tropical.
d) a pecuária extensiva, aliada aos mecanismos de intensificação da exploração dos recursos naturais, exerce grande pressão sobre a vegetação nativa - tanto pela eliminação das plantas como pela compactação do solo, devido ao pisoteio excessivo -, mas não afeta o processo de arenização que ocorre na região de Alegrete.
e) a gênese do processo de desertificação no Rio Grande do Sul é natural. Como a vegetação é frágil, o desgaste faz emergir areia sob o verde e o vento faz com que ela se espalhe; assim, a lavoura monocultora não pode ser apontada como uma causa para o aceleramento desse processo.
37) (PUCRS) Analisando a área do litoral gaúcho, de norte a sul, é correto afirmar que
a) apresenta uma economia semelhante à do litoral nordestino, caracterizada pelo desenvolvimento do turismo e o cultivo de cana-de-açúcar.
b) nela se encontra a Planície Costeira, de formação geológica recente, com a presença de restingas ao sul e falésias no extremo norte.
c) está encoberta, em grande parte, por Mata Atlântica, idêntica à existente no Nordeste, graças aos verões secos e aos invernos chuvosos.
d) observa-se um aumento da concentração humana diretamente proporcional ao aumento da latitude.
e) cultiva-se o soja no inverno, graças à maritimidade, que favorece temperaturas mais altas do que a registrada nas áreas de planalto.
38) Os rios são perenes e as chuvas bem distribuídas durante o ano. Possui tanto solos ácidos e pobres em minerais, como manchas de terra roxa bastante exploradas pela agricultura. A floresta aciculifoliada (coníferas), característica deste domínio, foi profundamente alterada pela ocupação humana.
O texto correspondente ao seguinte domínio morfoclimático:
a) Araucária: planaltos subtropicais com araucária.
b) Cerrado: chapadões tropicais interiores com cerrados e florestas galerias.
c) Pradarias: coxilhas subtropicais com pradaria mista.
d) Mares de Morros: áreas mamelonares tropical-atlânticas florestadas.
e) Amazônico: terras baixas florestadas equatoriais.
39) A Mata das Araucárias cobria, nas primeiras décadas do século XX, quase todo o território dos estados do Paraná e de Santa Catarina, além de boa parte do estado do Rio Grande do Sul. Hoje, essa vegetação original está reduzida a, apenas, 20% da sua extensão.
Identifique a opção que explica essa brutal redução.
a) A densa e veloz urbanização regional que provocou o desmatamento das áreas de araucária para dar lugar aos atuais subúrbios metropolitanos.
b) O plantio extensivo de eucaliptos que, por possuir maior valor econômico, passou a concorrer com a araucária pelo uso do solo regional.
c) As mudanças climáticas sucessivas que alteraram o ecossistema regional e reduziram as condições naturais de florescimento da araucária.
d) O desmatamento provocado pela exploração em grande escala do pinheiro-brasileiro e a expansão territorial da agricultura comercial.
e) A migração do litoral para o interior da Região Sul, promovendo uma ocupação desordenada das terras e difundindo o uso da queimada na agricultura.
Características Gerais
QUINTO estado mais POPULOSO
12º estado mais POVOADO
FECUNDIDADE: passou de 4,29 em 1970 para 2,26 no ano 2000 (diminui)
FERTILIDADE (aumenta)
PREDOMÍNIO DE MULHERES
A partir de 2004 o Estado passou a contar com 496 municípios.
População de 10.693.929 habitantes (6% do total da população brasileira). Baixos índices de mortalidade infantil que já se aproxima do número de 10 óbitos por mil habitantes.
Uma das maiores expectativas de vida - superior a 74 anos - e uma taxa de alfabetização superior a 95%. Estes dados colocam o Estado em um patamar privilegiado em termos de qualidade de vida no país.
A sua produção econômica também se destaca, com cerca de 7% do Produto Interno Bruto nacional, colocando o Estado em 4º lugar, e com um PIB per capita, próximo a 27 mil reais.
40) (Pucrs) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre o Estado do Rio Grande do Sul.
I. É o quinto Estado mais populoso do Brasil, tendo uma população superior aos dois outros Estados formadores da Região Sul.
II. Não pode ser considerado um Estado urbanizado, pois menos de 80% de sua população mora em áreas urbanas.
III. O típico vento minuano "entra" pelo sudoeste do Estado e provoca tempo bom; já o "carpinteiro da costa", proveniente do Atlântico, "entra" pelo sudeste e provoca chuvas.
IV. Entre os principais cultivos agrícolas, encontram-se o arroz, o milho, o fumo, a videira, o trigo e a soja, sendo os dois últimos exemplos de lavouras mecanizadas.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas as da alternativa
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) II e IV
41) UFRGS 2001 Internamente, o Rio Grande do Sul possui diferenças significativas no que diz respeito aos seus indicativos socioeconômicos. Uma divisão usada pelos economistas reconhece a existência de duas grandes porções de espaço distintas no Estado: um norte "rico" e um sul "pobre". Considere as afirmações abaixo.
I - O coeficiente de mortalidade infantil é elevado na porção sul, enquanto os coeficientes mais baixos pertencem aos municípios da porção norte do Estado.
II - Nos municípios da porção norte do Estado, os índices de longevidade dão menores do que nos municípios da porção sul.
III - Quanto a renda per capita, grau de urbanização e densidade demográfica, as variações existentes entre as duas porções são insignificantes.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III. e) I, II e III.
42) (Ufrs) O Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o maior e mais completo levantamento demográfico já realizado no Brasil. Sobre os dados demográficos relativos ao Rio Grande do Sul, considere as afirmações a seguir.
I - As cidades do Litoral, no seu conjunto, apresentaram as maiores taxas de crescimento demográfico do Estado. O crescimento populacional no Litoral é generalizado: Balneário Pinhal (10,65%), Arroio do Sal (5,71%) e Torres (4,61%).
II - Dos dez maiores municípios do Estado, seis fazem parte da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), fato que justifica a concentração de cerca da metade da população do Estado nesta área.
III - Cerca de 41,9% dos municípios do Estado tiveram crescimento negativo, ou seja, perderam população. A causa disso foi, em muitos deles, o desmembramento em novos municípios.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Ocupação do território
A ocupação do território gaúcho ocorreu em várias etapas. As reduções jesuíticas, fundadas a partir de 1626, foram os primeiros núcleos estáveis no espaço rio-grandense. Por volta de 1640 os jesuítas abandonaram a área e passaram para a outra margem do rio Uruguai. Cerca de 40 anos depois, começaram a retornar organizando a estrutura comunitária dos Sete Povos das Missões. Estes se tornaram centros econômicos importantes, dedicando-se à produção de erva-mate, à extração de couro e à atividades criatórias.
No século XVIII, a estratégia adotada pela Coroa Portuguesa para garantir a posse e defesa das terras localizadas ao sul de sua colônia foi a instalação de acampamentos militares e a construção de fortes e presídios, bem como a distribuição de sesmarias a pessoas de prestígio e/ou militares.
Até a metade do século XIX, desenvolveu-se no Rio Grande do Sul uma pecuária voltada à produção de charque, ciclo responsável pela prosperidade do sul e de suas cidades.
Os açorianos vieram a partir de 1752, fixando-se em Rio Grande, Mostardas, São José do Norte, Taquari, Santo Amaro (próximo a Rio Pardo), Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul e Conceição do Arroio (Osório). Receberam terras para desenvolver atividades agrícolas, principalmente a produção de trigo, e dessa forma abastecer a Colônia. Essa ocupação originou "pequenas propriedades rurais", e também criou a base para o surgimento de inúmeros núcleos urbanos nestes locais.
Durante todo o século XIX o Rio Grande do Sul foi influenciado pelo processo de assentamento da imigração européia, inicialmente alemã (1824), e posteriormente italiana (1875). O norte do Estado foi povoado basicamente através da expansão das áreas coloniais alemãs e italianas, e da chegada de novos grupos étnicos. A produção diversificada das pequenas propriedades criou uma distribuição de renda menos concentrada resultando uma rede urbana formada por pequenos núcleos próximos entre si.
A origem da ocupação do território rio-grandense explica, em parte, as diferenças de distribuição da população no Estado. No sul ela está predominantemente nas cidades de porte médio, refletindo a atividade extensiva das grandes propriedades. Nas regiões de pequena propriedade, em especial no norte do Estado, o parcelamento da terra gerou uma estrutura político-administrativa mais pulverizada. Esta distribuição fundiária resulta em maior densidade demográfica no norte em contraposição ao sul.
QUINTO estado mais POPULOSO
12º estado mais POVOADO
FECUNDIDADE: passou de 4,29 em 1970 para 2,26 no ano 2000 (diminui)
FERTILIDADE (aumenta)
PREDOMÍNIO DE MULHERES
A partir de 2004 o Estado passou a contar com 496 municípios.
População de 10.693.929 habitantes (6% do total da população brasileira). Baixos índices de mortalidade infantil que já se aproxima do número de 10 óbitos por mil habitantes.
Uma das maiores expectativas de vida - superior a 74 anos - e uma taxa de alfabetização superior a 95%. Estes dados colocam o Estado em um patamar privilegiado em termos de qualidade de vida no país.
A sua produção econômica também se destaca, com cerca de 7% do Produto Interno Bruto nacional, colocando o Estado em 4º lugar, e com um PIB per capita, próximo a 27 mil reais.
40) (Pucrs) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre o Estado do Rio Grande do Sul.
I. É o quinto Estado mais populoso do Brasil, tendo uma população superior aos dois outros Estados formadores da Região Sul.
II. Não pode ser considerado um Estado urbanizado, pois menos de 80% de sua população mora em áreas urbanas.
III. O típico vento minuano "entra" pelo sudoeste do Estado e provoca tempo bom; já o "carpinteiro da costa", proveniente do Atlântico, "entra" pelo sudeste e provoca chuvas.
IV. Entre os principais cultivos agrícolas, encontram-se o arroz, o milho, o fumo, a videira, o trigo e a soja, sendo os dois últimos exemplos de lavouras mecanizadas.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas as da alternativa
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) II e IV
41) UFRGS 2001 Internamente, o Rio Grande do Sul possui diferenças significativas no que diz respeito aos seus indicativos socioeconômicos. Uma divisão usada pelos economistas reconhece a existência de duas grandes porções de espaço distintas no Estado: um norte "rico" e um sul "pobre". Considere as afirmações abaixo.
I - O coeficiente de mortalidade infantil é elevado na porção sul, enquanto os coeficientes mais baixos pertencem aos municípios da porção norte do Estado.
II - Nos municípios da porção norte do Estado, os índices de longevidade dão menores do que nos municípios da porção sul.
III - Quanto a renda per capita, grau de urbanização e densidade demográfica, as variações existentes entre as duas porções são insignificantes.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III. e) I, II e III.
42) (Ufrs) O Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o maior e mais completo levantamento demográfico já realizado no Brasil. Sobre os dados demográficos relativos ao Rio Grande do Sul, considere as afirmações a seguir.
I - As cidades do Litoral, no seu conjunto, apresentaram as maiores taxas de crescimento demográfico do Estado. O crescimento populacional no Litoral é generalizado: Balneário Pinhal (10,65%), Arroio do Sal (5,71%) e Torres (4,61%).
II - Dos dez maiores municípios do Estado, seis fazem parte da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), fato que justifica a concentração de cerca da metade da população do Estado nesta área.
III - Cerca de 41,9% dos municípios do Estado tiveram crescimento negativo, ou seja, perderam população. A causa disso foi, em muitos deles, o desmembramento em novos municípios.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Ocupação do território
A ocupação do território gaúcho ocorreu em várias etapas. As reduções jesuíticas, fundadas a partir de 1626, foram os primeiros núcleos estáveis no espaço rio-grandense. Por volta de 1640 os jesuítas abandonaram a área e passaram para a outra margem do rio Uruguai. Cerca de 40 anos depois, começaram a retornar organizando a estrutura comunitária dos Sete Povos das Missões. Estes se tornaram centros econômicos importantes, dedicando-se à produção de erva-mate, à extração de couro e à atividades criatórias.
No século XVIII, a estratégia adotada pela Coroa Portuguesa para garantir a posse e defesa das terras localizadas ao sul de sua colônia foi a instalação de acampamentos militares e a construção de fortes e presídios, bem como a distribuição de sesmarias a pessoas de prestígio e/ou militares.
Até a metade do século XIX, desenvolveu-se no Rio Grande do Sul uma pecuária voltada à produção de charque, ciclo responsável pela prosperidade do sul e de suas cidades.
Os açorianos vieram a partir de 1752, fixando-se em Rio Grande, Mostardas, São José do Norte, Taquari, Santo Amaro (próximo a Rio Pardo), Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul e Conceição do Arroio (Osório). Receberam terras para desenvolver atividades agrícolas, principalmente a produção de trigo, e dessa forma abastecer a Colônia. Essa ocupação originou "pequenas propriedades rurais", e também criou a base para o surgimento de inúmeros núcleos urbanos nestes locais.
Durante todo o século XIX o Rio Grande do Sul foi influenciado pelo processo de assentamento da imigração européia, inicialmente alemã (1824), e posteriormente italiana (1875). O norte do Estado foi povoado basicamente através da expansão das áreas coloniais alemãs e italianas, e da chegada de novos grupos étnicos. A produção diversificada das pequenas propriedades criou uma distribuição de renda menos concentrada resultando uma rede urbana formada por pequenos núcleos próximos entre si.
A origem da ocupação do território rio-grandense explica, em parte, as diferenças de distribuição da população no Estado. No sul ela está predominantemente nas cidades de porte médio, refletindo a atividade extensiva das grandes propriedades. Nas regiões de pequena propriedade, em especial no norte do Estado, o parcelamento da terra gerou uma estrutura político-administrativa mais pulverizada. Esta distribuição fundiária resulta em maior densidade demográfica no norte em contraposição ao sul.
Evolução Administrativa - 1809 a 2013
A partir das sesmarias e dos núcleos açorianos o Rio Grande do Sul iniciou um processo de divisão territorial em áreas administrativas. A primeira foi no ano de 1809, separando a então Província de São Pedro em quatro grandes municípios: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha. Desde então a divisão foi se intensificando chegando aos atuais 497 municípios.
Inicialmente o sul do Estado, mais densamente ocupado, apresentou um maior "retalhamento", isto é, seus municípios se comparados aos situados na porção Norte apresentavam áreas menores. Essa tendência se manteve até a segunda metade do século XIX, quando o norte também começou a sofrer um processo de fracionamento.
Em 1900 o Rio Grande do Sul possuía 65 municípios sendo que a maioria ainda se localizava-se no sul do território. As emancipações foram se intensificando a cada ano chegando em 1966 a 232 municípios, número que não se alterou por força de lei federal até o início dos anos 80. Durante esta década surgiram mais 100 municípios, 11 em 1982, 29 em 1987 e 60 em 1988.
Finalmente, na década de 90, mais 164 municípios foram criados, 94 em 1992, 40 em 1995 e 30 em 1996, somando então, 497 municípios. Estes 30 novos municípios, no entanto, só foram instalados em 2001. Novamente a maioria destas novas sedes encontrava-se no norte do Estado, na região do Planalto, ficando o sul praticamente com mesma configuração do início do século XX. Em 2003, através de liminar do Superior Tribunal Federal, o município de Pinto Bandeira foi extinto e o Estado passou a contar com 496 municípios. Em janeiro de 2013 devido a reintegração do município de Pinto Bandeira o Estado passou novamente a somar 497 municípios.
Redes Modais no RS
Considerando a relação volume de cargas transportadas x distâncias1, as rodovias eram responsáveis, em 2000, por 85,3% do total transportado, quantidade bem superior a brasileira que era de 68,6%.
RS carga: RO 85% FE 8,8% HI 3,7% DU 2,2%
BR carga: RO 68% FE 23,7% HI 2,7% DU 5,1%
Fonte: SCP. Rumos 2015 - 2005
Notas: Não inclui modalidade aérea e fluxos dentro de uma mesma zona de transporte ( *) Apenas petróleo cru e derivados (**) Não inclui cabotagem marítima.
Devido à sua localização geográfica, passa pelo Estado boa parte dos produtos comercializados entre o Brasil e o bloco de países do MERCOSUL, principalmente a Argentina. Com isso, rodovias como a BR116, BR101, BR386 e BR290, entre outras, enfrentam um tráfego pesado de cargas.
Matriz Modal do Rio Grande do Sul – 2000
O Sistema Ferroviário Brasileiro totaliza aproximadamente 30.000 km de extensão, distribuído basicamente pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste e opera por concessão cuja fiscalização é realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.
A malha ferroviária gaúcha, controlada por longo período pela Rede Ferroviária Federal - RFFSA, foi concedida para a iniciativa privada em 1997, quando passou a ser operada pela Ferrovia Sul Atlântico S.A., mais tarde denominada América Latina Logística do Brasil S.A. - ALL Logística. Esta operadora, com contrato para o período de 1997 a 2027, é atualmente responsável pela operação da malha ferroviária das regiões Sul e Sudeste, além de possuir áreas de concessão na Argentina que permitem a integração ferroviária entre os São Paulo e Buenos Aires.
Atualmente alguns trechos das ferrovias estão sem operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Região Metropolitana de Porto Alegre e em Passo Fundo, Cruz Alta e Uruguaiana.
FERRROVIAS (POPA CRU URU)
Hidrovias, portos e aeroportosOs principais rios navegáveis: Jacuí, Taquari e Sinos, além do Lago Guaíba e da Laguna dos Patos, utilizados para o transporte de cargas. O transporte de passageiros por hidrovia no Lago Guaíba foi retomado em 2011 pela empresa Catsul, depois de 50 anos de interrupção¹, ligando o trecho Porto Alegre-Guaíba. Já a navegação pela bacia do Rio Uruguai e Ibicuí, seu afluente, está restrita basicamente a 27 pontos de travessia de passageiros e de veículos por sistema de balsas ou outras embarcações menores.
A principal rota hidroviária do Estado encontra-se entre Porto Alegre e Rio Grande, que apresenta um calado de 5,2 metros. As cargas mais significativas transportadas em direção ao Porto de Rio Grande são os produtos petroquímicos, farelo e óleo de soja e celulose. Em direção ao Porto de Porto Alegre destacam-se os fertilizantes, sal, clínquer e bobinas de papel.
O Porto de Rio Grande conta com um calado de 40 pés e um cais público chamado de Porto Novo com 31 pés e 2km de extensão que oferece excelente disponibilidade de atracação. É referência para os países do MERCOSUL e também o principal ponto de multimodalidade do Estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário gaúcho tenha a região como ponto de entroncamento.
A multimodalidade do Porto do Rio Grande é um importante fator na redução de custos e no aumento da eficiência logística, segundo a SUPRG - Superintendência do Porto de Rio Grande. Rio Grande está consolidado como o segundo maior porto brasileiro em movimentação de contêineres e o terceiro em movimentação de cargas, com volume geral que, em 2013, chegou a 33,2 milhões de toneladas. A soja em grão é o principal produto embarcado em toneladas, atingindo 24% do total da movimentação do Porto.
O novo terminal do Aeroporto Salgado Filho, concluído em setembro de 2001, tem capacidade para atender uma demanda de até 4 milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte, simultaneamente.
Principais aeroportos do Rio Grande do Sul em 2012 em passageiros e carga: (Po Ca Pa Ri Pe) Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas.
Comunicação no RS: Emissoras de Rádio e TVO Estado do Rio Grande do Sul conta com importante infraestrutura de comunicação com um expressivo número de jornais impressos com circulação diária - são 5 somente na capital. E em 2013 as emissoras de rádio somavam 366 somente entre AM/FM e as emissoras de televisão eram 24.
Internet, Telefonia Fixa e Móvel (segundo censo 2010)RS (relação à porcentagem de domicílios com acesso)Domicílios com acesso à internet- 6° lugar entre os estados- 1.219.879 domicílios com acesso, o que correspondia a 33,9% do total de domicílios.COREDEs: Metropolitano Delta do Jacuí, Serra, Central e Produção, com, respectivamente, 45,9%; 41,6%; 37,8% e 36,2% dos domicílios.Telefone fixo- 7° lugar, com 39,34% do total dos domicílios do Estado com acesso, o que representa 1.415.981 domicílios. CREDEs: Metropolitano Delta do Jacuí com 57,7%; Serra com 53,3%; Central com 42,3%; Vale do Rio dos Sinos com 41,1% e Produção com 40,8%.Telefone celular- 2° lugar, com 90,70% dos domicílios com acesso ao serviço, num total de 3.264.299 domicílios.COREDEs: Porto Alegre - Caxias do Sul - Passo Fundo, formado pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Metropolitano Delta do Jacuí, Serra e Produção.COREDEs Vale do Rio dos Sinos, Paranha- Encosta da Serra, Metropolitano Delta do Jacuí e Litoral, com, respectivamente, 93,3%; 92,9%; 92,8% e 92,4% dos domicílios.
Geração e Transmisão de Energia
No Rio Grande do sul são três grandes empresas que contribuem com as maiores parcelas na geração de energia elétrica: Tractebel Energia S/A , Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE-GT e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE. Existem ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e outras de menor porte.
Da atual capacidade de geração energética 71,4% corresponde a hidreletricidade (7 usinas hidrelétricas -UHE, 48 pequenas centrais hidrelétricas - PCH e 47 centrais geradoras - CGH), 22,6% a termeletricidade (58 usinas termelétricas - UTE), 6,0% a energia eólica (20 usinas eólicas -EOL) e um pequeno percentual de energia solar (2 usinas fotovoltaicas).
O sistema de transmissão de energia elétrica do Estado faz parte do Sistema Interligado Brasileiro (SIN), estando também conectado ao sistema argentino, através das estações conversoras de Garabí e Uruguaiana e ao sistema uruguaio, através da estação de Rivera-Santana do Livramento.
A operação da rede básica de transmissão de energia elétrica no Rio Grande do Sul com tensões superiores 138kV é realizada na sua maior parte pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). No total o estado conta com mais de 100 subestações de transmissão.
Potência instalada no RS em 2013 - usinas maiores que 30MW: Itá 1450, Machadinho 1140, Alpestre 855, Barra Grande 698, Uruguaiana (Termelétrica- 639) e Itaúba 500...
Consumo de energia
Quanto ao perfil do consumo de energia elétrica no Estado, a indústria é o setor de maior consumo com 38,6%. O setor residencial consome 24,4%; o comercial 15,7%; o agropecuário 12,9% e o restante 8,4% é consumido pelo setor publico e de transporte.
A energia elétrica é o terceiro energético mais consumido no Rio Grande do Sul com de 34.000 tonelada equivalente de petróleo (tep), representando 7,6% do total em 2011. Em primeiro e segundo lugares estão os derivados do petróleo e o gás natural com 58,7% e 30,2%, respectivamente. Em quarto estão os produtos da cana-de-açucar com 2,4%.
A Refinaria Alberto Pasqualini - REFAP em Canoas e a Refinaria Riograndense em Rio Grande, são as responsáveis pelo total do refino do petróleo no Rio Grande do Sul. Em 2011, ambas processavam 165.147 barris/dia, o que correspondia a 8,8% da capacidade nominal nacional. Os principais derivados extraídos são: óleo diesel, óleo combustível, gasolina, gasolina de aviação, gás liquefeito de petróleo - GLP e querosene.
Fontes alternativas de energia
A partir do ano de 2000 iniciou-se no Rio Grande do Sul a utilização de fontes alternativas de geração de energia elétrica como as pequenas centrais hidrelétricas, eólica e solar. Em 2006, foram inaugurados os primeiros Parques Eólicos no Estado, na região de Osório, com 75 aerogeradores com potência de 2MW cada; ampliando a escala de utilização de geração da energia eólica e, conseqüentemente, o seu consumo. Estes parques formam atualmente o maior parque eólico da América Latina em operação com potência instalada de 250 MW. Encontram-se também em operação no Estado outros 4 Parques Eólicos, além de um conjunto de 40 Usinas já aprovadas para construção nos próximos anos.
Não menos importante é também a utilização de gás natural como fonte de energia no Rio Grande do Sul. Iniciada no ano de 2000 a oferta de gás natural tem oscilado mas já encontra-se incorporada à matriz energética do Estado a partir da instalação dos ramais de gasodutos que abastecem a RMPA e Caxias do Sul e seu entorno. O gás natural distribuído no RS provém, em sua maioria, da Bolívia e chega ao Rio Grande do Sul através do Gasoduto Bolívia-Brasil - Gasbol. A exceção fica com o município de Uruguaiana, abastecido com gás argentino, transportado pelo gasoduto da TBG até a Termelétrica da AES.
O Estado conta também com usinas termelétricas à biomassa e outras unidades em estudo que aproveitam os resíduos de madeira, casca de arroz e a primeira unidade de geração de energia a partir de álcool e derivados da cana-de-açúcar. O aproveitamento desses materiais, além de auxiliar na resolução de problemas ambientais, permite, por exemplo, no caso da casca de arroz, a geração de subproduto na forma de sílica que é reutilizada como matéria-prima para a fabricação de componentes eletrônicos, cerâmicas e vidro. A produção de biodiesel¹ no Rio Grande do Sul teve início somente em meados de 2007, e foi responsável neste ano por 10,61% da produção nacional. Em 2011, alcançou 862.110m³/ano, correspondendo a 32% da produção total brasileira. A principal matéria-prima utilizada para a produção do biodiesel nacional e do Rio Grande do Sul é a soja.
Abastecimento de Água
Segundo a FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, saneamento ambiental compreende o conjunto de ações, obras e serviços considerados prioritários em programas de saúde pública. Abrange o abastecimento de água, o cuidado com a destinação de resíduos sólidos e do esgotamento sanitário, as melhorias sanitárias domiciliares, a drenagem urbana, o controle de vetores e focos de doenças transmissíveis.
Segundo o Censo 2010, no Brasil, dos 57.324.167 domicílios, 47.494.025 encontram-se ligados a rede geral de abastecimento de água, alcançando um percentual de 82,85%. Entre os estados brasileiros estes percentuais variam entre 38,50% (Rondônia) e 95,11% (Distrito Federal), sendo que o Rio Grande do Sul ocupa o 6º lugar entre os que apresentam os maiores índices de atendimento deste serviço. Dos 3.599.604 domicílios do RS, 3.071.715 encontram-se ligados a rede geral, o que corresponde a 85,33%, taxa de atendimento superior a brasileira. Entre os 496 municípios do Rio Grande do Sul, 178 apresentam percentuais de atendimento igual ou superior a do Estado, podendo atingir até 99,35% de atendimento deste serviço, como é o caso do município de Porto Alegre.
Forma de abastecimento de água nos domicílios do RS em 2010 (%)Rede geral (85%), Poço ou nascente na propriedade (11%), Poço ou nascente fora da propriedade (2,9%) rio açude, lago... (0,1%) Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010- Esgotamento Sanitário
No Brasil, o Censo 2010 informa que, do total de domicílios, 97,35% possuem banheiro de uso exclusivo do domicílio ou sanitário e destes, 67,06% encontram-se ligados à rede geral de esgoto ou pluvial ou à fossa séptica. Entre os estados brasileiros estes percentuais variam entre 22,12% (Rondônia) e 91,44% (São Paulo), sendo que o Rio Grande do Sul aparece em 6º lugar entre os estados que apresentam as maiores taxas.
No Rio Grande do Sul, do total de domicílios, 99,34% possuem banheiro de uso exclusivo do domicílio ou sanitário e destes, 74,57% encontram-se ligados à rede geral de esgoto ou pluvial ou à fossa séptica, apresentando, portanto, taxas superiores às brasileiras.
Destino do esgoto dos domicílios com banheiro ou sanitário em 2010 (%)
Rede geral de esgoto (48,4%), Fossa séptica (26,6%), Fossas rudimentares ( 2,9%) rios lagos e mar (0,7%) e outros (0,6%) Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010
Coleta de lixo De acordo com os dados do Censo 2010, no Brasil, dos 57.324.162 domicílios, 50.106.088 contam com sistema de coleta de lixo por serviço de limpeza ou caçamba de serviço de limpeza, considerados os mais adequados, alcançando um percentual de 87,41%. Entre os estados brasileiros estes percentuais variam entre 55,83% e 98,23%, sendo que o Rio Grande do Sul é o 6º entre os estados que apresentam as maiores taxas de atendimento deste serviço. No Rio Grande do Sul, dos 3.599.604 domicílios, 3.314.425 contam com sistema de coleta de lixo por serviço de limpeza ou caçamba, correspondendo a 92,08%, taxa de atendimento superior a brasileira.
Por outro lado, é importante ressaltar que, entre as modalidades de destino do lixo, persistem ainda, práticas consideradas inadequadas como: queima ou enterro na propriedade; depósito em terreno baldio ou logradouro; lançamento em rio, lago ou mar ou outro destino.
Destino do Lixo produzido nos domicílios do RS em 2010 (%)
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010
Demografia - 1872 a 1980
O Primeiro Censo Nacional no Brasil foi realizado em 1872 com a denominação de Recenseamento da População do Império do Brasil. Foi com a criação da Diretoria Geral de Estatística em 1871, órgão ligado ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império que iniciaram as atividades do primeiro recenseamento da população em todo o território nacional. Por motivos de reestruturação, esta Diretoria reduziu suas atividades e o recenseamento de 1880 não aconteceu. Somente depois da proclamação da República e por ato governamental é que em 1890 o recenseamento da população geral do Brasil foi realizado novamente. Desde então, com exceção dos anos de 1910 e 1930, o censo acontece a cada dez anos.
Outro fator importante para o desenvolvimento e qualificação no recenseamento foi a criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE em 1938. Com o surgimento deste órgão, juntamente com a contribuição de estudiosos no assunto como a do demógrafo italiano Giorgio Mortara, é que o Brasil iniciou uma nova fase nas pesquisas demográficas. A partir de 1940 os Censos, além de serem executados rigorosamente a cada 10 anos, têm experimentado algumas mudanças nos seus questionários. Estes passaram a ser mais abrangentes e outros temas de natureza econômica e social tem sido abordados, como: mão de obra, emprego, rendimento, fecundidade, migrações entre outros¹.
Segundo os dados estatísticos, a população total do Rio Grande do Sul em 1872 era de 434.813 habitantes. Isto representava 4,3% da população total do Brasil. Os municípios mais populosos eram Porto Alegre com 43.998 , São Leopoldo com 30.860 e Cruz Alta com 30.662 habitantes (PO LEO CRUZ). Em apenas vinte e oito anos, o Estado praticamente triplicou sua população passando para 1.149.070 habitantes no recenseamento de 1900. A capital Porto Alegre já contava com mais de 73.674 habitantes, sendo a cidade mais populosa do Estado. Em 1920, novamente em crescimento muito intenso, a população gaúcha dobrou de tamanho passando para 2.182.713 habitantes. Em 1950 a população já estava em 4.156.294 habitantes. Até 1980, embora em menor ritmo, a população total do Estado voltou a crescer somando 7.773.837 habitantes. Influenciados pelos inúmeros processos emancipatórios e pela transferência da população rural para as cidades, os municípios mais populosos em 1980 estavam localizados próximos a capital e em centros urbanos já consolidados no Estado. Tem-se Bagé, Gravataí, Viamão, Passo Fundo, Novo Hamburgo, Rio Grande e Santa Maria com população entre 100 e 200 mil habitantes; Canoas, Caxias do Sul e Pelotas com população entre 100 e 300 mil habitantes e finalmente Porto Alegre com mais de 1 milhão de habitantes.
¹ Informações baseadas em IBGE - Histórico dos Censos Demográficos.
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010 a população total do Rio Grande do Sul é de 10.693.929 habitantes. O Estado ocupa o quinto lugar entre os mais populosos do Brasil, sendo superado por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Os municípios gaúchos mais populosos se encontram principalmente na região do entorno de Porto Alegre (RMPA), na Região Metropolitana da Serra Gaúcha e na Aglomeração Urbana do Sul.
A distribuição mostra acentuada tendência à concentração da população em áreas urbanas. No estado 9.100.291 habitantes, isto é, 85,1% dos gaúchos, em 2010, residem em áreas urbanas.
Em relação à variação da população, principalmente nas últimas décadas, verifica-se uma queda nas taxas de crescimento. O Rio Grande do Sul apresentou, no período 2000 – 2010, a menor taxa de crescimento relativo do Brasil.
Estados mais populosos do Brasil - 2010
(SA MI RI BA RI PA PE)- SP, MG, RJ, BA, RS, PR e PE
Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2010
Municípios com população superior a 100 mil habitantes – 2010
(PO CA PE CA SA GRA VI)- PoA, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Gravataí e Viamão.IBGE - Censo Demográfico 2010
Distribuição e Densidade Demográfica
A distribuição da população no território gaúcho não é uniforme. O eixo que liga Porto Alegre a Caxias do Sul constitui a área mais povoada do Estado.
A densidade demográfica média no Rio Grande do Sul é de 38hab/km² em 2010. Entre os estados da região sul do Brasil é o que apresenta a menor densidade, mas ainda assim está acima da média brasileira que é de 22,4hab/km².
Dos 29 municípios com densidade superior a 200hab/km², dezenove fazem parte deste eixo, sendo que dezessete estão na Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA e dois na Região Metropolitana da Serra Gaúcha.
De outro lado, existem áreas de baixa densidade populacional no Estado. Estas estão localizadas na faixa oeste do Rio Grande do Sul e correspondem às regiões dos COREDEs Jacuí Centro, Campanha, Fronteira Oeste, Missões e Alto da Serra do Botucaraí e, mais ao norte, o COREDE Campos de Cima da Serra. A densidade demográfica média destas regiões é de menos de 20hab/km².
Crescimento Populacional
O Brasil, na última década (2000-2010), apresentou crescimento de 1,17% ao ano. No Rio Grande do Sul, considerando os dados dos últimos Censos Demográficos, a taxa de crescimento anual no período de 1991 a 2000 foi de 1,21% e no período de 2000-2010 foi de 0,49%, a menor taxa entre os estados brasileiros.
Um dos fatores preponderantes no processo que vem resultando no decréscimo da população de grande número de municípios é a acentuada queda da taxa de fecundidade*. No Rio Grande do Sul em 1998, a média era de 2,1 filhos por mulher e, atualmente, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, o número é de 1,8 filhos por mulher. Vários fatores contribuem para a queda da fecundidade. Dentre os municípios gaúchos, 51% apresentaram taxas negativas de crescimento populacional. Estes estão localizados, principalmente, nas regiões da Fronteira Oeste e Norte do Estado.
Municípios do RS com menor crescimento populacional 2000 – 2010: Engenho Velho (Rio da Várzea), Porto Vera Cruz (Fronteira Noroeste) e Rio dos Índios (Médio Alto Uruguai).
Municípios do RS com maior crescimento populacional 2000 – 2010: Xangrilá, Arrio do Sal, Balneário Pinhal, Imbé, Nova Santa Rita, Cidreira e Capão
Pirâmides Etárias e Envelhecimento da População
Na década de 70, o Rio Grande do Sul apresentava uma distribuição etária com 39% da população na faixa de zero a 14 anos, 55,2% na faixa de 15 a 59 anos e 5,8% acima de 60 anos. Em 2010, 1.459.597 gaúchos contam com mais de 60 anos, representando 13,6% da população. Em relação a pirâmide etária atual, é importante também ressaltar a elevada proporção da população do Estado na chamada idade ativa, nas faixas de 15 a 59 anos de idade e a maior proporção de mulheres nas faixas etárias mais altas.
População por sexo
No Brasil, no início do século passado, haviam 104 homens para cada 100 mulheres. No Estado este valor era de 103,4 homens para cada 100 mulheres. Recentemente, segundo dados do Censo 2010, este valor passou para 96 homens para cada 100 mulheres no Brasil e 95 homens para cada 100 mulheres no Rio Grande do Sul.
Grau de Urbanização
Até meados dos anos 60 o Brasil ainda era um país eminentemente agrícola, com uma taxa de urbanização inferior a 45%. Daí em diante a mesma só cresceu, atingindo em 2010 o valor de 84,4%.
Acompanhando a tendência brasileira, o Rio Grande do Sul apresentava já em meados dos anos 50, um forte crescimento no número de habitantes urbanos. A taxa de urbanização do Estado até esta década, variou entre 34,1% e 44,9%, predominando, ainda, uma maior proporção de população rural. Já na década seguinte, a maior proporção passou a ser de população urbana.
Desde então, de forma progressiva, a população gaúcha vem se concentrando nas cidades. Segundo dados do Censo de 2010, o Estado apresenta atualmente 85,1% da sua população total vivendo em áreas urbanas.
Entre os COREDEs, as maiores taxas de urbanização estão no Vale do Rio dos Sinos e Metropolitano (taxas superiores a 90%) e as menores estão no Alto da Serra do Botucaraí, Médio Alto Uruguai e Celeiro (taxas inferiores a 60%).
Rede e Hierarquia Urbana
As cidades brasileiras foram classificadas em cinco grandes níveis e estes subdivididos em dois ou três subníveis:
1. Metrópoles (Grande metrópole nacional, Metrópole nacional e Metrópole)
2. Capital regional (A, B e C), 3. Centro sub-regional – (A e B), 4. Centro de zona (A e B), 5. Centro local.
No Rio Grande do Sul a capital representa o mais alto nível nesta classificação. A rede urbana de Porto Alegre abrange os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, dividindo a área de Florianópolis com Curitiba. Compõem a rede a Capital regional A de Florianópolis; as Capitais regionais B de Caxias do Sul, Passo Fundo, e Santa Maria (CAPA SANTA); as Capitais regionais C de Ijuí, Novo Hamburgo–São Leopoldo, Pelotas–Rio Grande e Criciúma
(I NOVO LEO PE RI CRICI);
Os Centros sub-regionais A de Bento Gonçalves, Erechim, Santo Ângelo, Bagé, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Santa Rosa, Uruguaiana, Rio do Sul, Caçador, Itajaí, Joaçaba, Lages e Tubarão; e os Centros sub-regionais B de Carazinho, Frederico Westphalen, Cruz Alta, Balneário Camboriú, Brusque, Concórdia, São Miguel do Oeste, Xanxerê, Araranguá, Videira e Balneário Camboriú.
* IBGE - Regiões de Influência das Cidades - REGIC 2007
Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA (criada 1973)A Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA é a área mais densamente povoada do Rio Grande do Sul concentrando mais de 4 milhões de habitantes - 37,7% da população total do Estado. Dela fazem parte 9 dos 18 municípios do RS com mais de 100 mil habitantes. A densidade demográfica média da região é de 389,7 hab/km².
Região Metropolitana da Serra Gaúcha (Lei Complementar nº 14.293 de agosto de 2013) sendo constituída pelos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, São Marcos, Nova Pádua, Monte Belo do Sul, Santa Teresa e Pinto Bandeira.A Região corresponde a antiga Aglomeração Urbana do Nordeste criada em 1994.
Aglomerações Urbanas
O Rio Grande do Sul possui duas Aglomerações Urbanas instituídas por lei. São elas:
Aglomeração Urbana do Sul – foi a primeira aglomeração a ser criada no ano de 1990. Inicialmente formada por Pelotas e Capão do Leão e em dezembro de 2003 foram incluídos os municípios de Arroio do Padre, Rio Grande e São José do Norte. A Aglomeração Urbana do Sul apresentava em 2010 uma população de 578.034 habitantes e densidade de 208,3 habitantes/km².
Aglomeração Urbana do Litoral Norte – criada em 2004 é formada pelos municípios de Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Caraá, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Osório, Palmares do Sul, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três Forquilhas e Xangri-lá. Na última década, esta região apresentou um elevado grau de urbanização e de crescimento demográfico. A Aglomeração Urbana do Litoral Norte apresentava em 2010 uma população de 283.959 habitantes, densidade de 39,6 habitantes/km² e taxa de crescimento de 2,05% a/a.
Ano de criação, propulação, taxa de urbanização, densidade e taxa de crescimento das
Aglomeração Urbana do Nordeste (Hoje Região Metropolitana da Serra Gaúcha) é constituída de dez municípios com uma população de 664.316 habitantes de acordo com dados da Contagem da População de 2007. Foi instituída através de lei em 1994. Situa-se na região da Serra e é a segunda maior aglomeração urbana do Rio Grande do Sul, destacando-se pela concentração populacional e pelo dinamismo de sua estrutura econômica. Apresenta como pólo a cidade de Caxias do Sul, maior centro urbano da região e um dos mais populosos do Estado, que estende sua influência aos municípios de Bento Gonçalves, Farroupilha, São Marcos, Garibaldi, Carlos Barbosa, Flores da Cunha, Nova Pádua, Monte Belo do Sul e Santa Teresa.
43) (Ufrs) A Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) foi criada por lei, em 1973, com a finalidade de possibilitar ações conjuntas de planejamento entre os municípios agrupados em torno da capital do Estado.
Assinale a alternativa INCORRETA com relação à RMPA.
a) Dentro da RMPA o eixo Porto Alegre-Novo Hamburgo é o que apresenta o menor processo de conurbação, devido à pouca cooperação entre os municípios ao longo do eixo.
b) Na RMPA, concentra-se um grande número de municípios com elevado Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, devido ao alto grau de industrialização existente na área, sendo o município de Triunfo o de maior PIB per capita dos municípios da Região.
c) A RMPA concentra cerca de 1/3 da população do Rio Grande do Sul, sendo que todos os municípios gaúchos com mais de 1.000 hab/km² estão localizados na Região.
d) É na RMPA que a indústria química do Estado concentra suas principais unidades de produção, onde se destacam o refino do petróleo e a utilização de seus subprodutos.
e) O crescimento demográfico, as migrações e os processos políticos emancipatórios possibilitaram o aumento do número de municípios da RMPA nos últimos dez anos.
44) (Ufrs) Associe adequadamente as afirmações apresentadas no segundo bloco aos municípios gaúchos identificados no primeiro bloco.
1 - Garibaldi e Carlos Barbosa
2 - Bagé e Pelotas
3 - Alegrete e Santana do Livramento
4 - São Borja e Porto Xavier
( ) São dois dos municípios de maior área do Rio Grande do Sul.
( ) São dois dos municípios membros da Aglomeração Urbana do Nordeste.
( ) São dois dos municípios que fazem limite com a Argentina.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) 1 - 2 - 4.
b) 2 - 3 - 1.
c) 3 - 1 - 4.
d) 4 - 1 - 2.
e) 2 - 4 - 3.
Migrações
A emigração no Estado aumentou significativamente até os anos 70, tendo como destinos preferenciais Santa Catarina e Paraná. Nas décadas seguintes o fluxo de gaúchos teve como destino predominante a região Centro-Oeste.
Outro aspecto importante da dinâmica demográfica gaúcha são as migrações inter-regionais. Cerca de 80% dos migrantes gaúchos apresentam o próprio Estado como destino.
Em termos absolutos, os COREDES que mais tem recebido migrantes são Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Serra e Produção. Em termos relativos, os que apresentaram maior saldo foram as regiões do Litoral, Paranhana-Encosta da Serra, Serra e Vale do Caí. Por outro lado, os que apresentam as maiores taxas de população rural foram os que mais perderam população, destacando-se em termos relativos os COREDEs Médio Alto Uruguai, Fronteira Noroeste, Missões, Noroeste Colonial, Alto da Serra do Botucaraí e Nordeste, todos com saldos inferiores a -5%.
Os açorianos vieram a partir de 1752: Rio Grande, Mostardas, São José do Norte, Taquari, Santo Amaro (próximo a Rio Pardo), Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul e Conceição do Arroio (Osório).
Receberam terras para desenvolver atividades agrícolas, principalmente a produção de trigo, e dessa forma abastecer a Colônia.
Essa ocupação originou "pequenas propriedades rurais", e também criou a base para o surgimento de inúmeros núcleos urbanos nestes locais.
Durante todo o século XIX o Rio Grande do Sul foi influenciado pelo processo de assentamento da imigração européia, inicialmente alemã (1824), e posteriormente italiana (1875), localizadas principalmente na região nordeste do Estado
45) (UFRGS-91) Os núcleos urbanos de Mostardas, Estreito, São José do Norte, Santo Antônio da Patrulha e Taquari, no Rio Grande do Sul, são exemplos da colonização:
(A) alemã.
(B) italiana.
(C) japonesa.
(D) açoriana.
(E) polonesa.
46) (Ufsm) Observe o mapa:
Com base nas informações contidas no mapa e nos seus conhecimentos, é INCORRETO afirmar:
a) O êxodo rural constitui um dos sintomas do impacto da modernização. A urbanização acelerada refletiu a cisão entre a força de trabalho e os meios de produção na economia rural modernizada.
b) A Região Sul experimentou, na década de 70, forte movimento de saída de migrantes que se transferiram para o Brasil central e para o Nordeste brasileiro.
c) Os migrantes do RS que buscavam novas fronteiras agrícolas transferiram-se, especificamente, para o MT, MS e, em menor número, para RO, GO, TO, oeste da BA e centro e sudeste do PA.
d) Na década de 70, sob o impulso da construção da usina de Itaipu, o fluxo migratório transbordou as fronteiras brasileiras, atingindo as terras do Paraguai, Argentina e Uruguai junto às faixas de fronteiras da Região Sul.
e) A presença dos migrantes nas fronteiras agrícolas, como proprietários, não representa uma ruptura completa com os locais de origem, pois eles levam consigo um conjunto de atitudes e traços culturais, configurando comunidades mais ou menos segregadas.
PIB
Em termos absolutos o PIB total gaúcho que, em 2003, era de R$ 124,5 bilhões, chegou, no ano de 2013, a cifra de R$ 331,1 bilhões. (mais que duplicou em 10 anos)
No que se refere à distribuição espacial regional, considerando os dados de 2013, destacam-se os COREDEs Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos e Serra que, juntos, respondem por cerca de 50,75% do PIB Gaúcho. (DEJACU SINO SERRA)
Os dez municípios que apresentaram maior PIB em 2013 foram: Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas, Gravataí, Rio Grande, Passo Fundo, Novo Hamburgo, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Triunfo.
(PO CA/CA! GRAVATAÍ? RIGRANDE PAFU NOHA SACRU PE/TRI)
PIB per capita
O município de Triunfo, por exemplo, apresentou o maior PIB per capita do Estado - R$ 230.484, devido a presença do Pólo Petroquímico, seguido por Pinhal da Serra, Aratiba, Muitos Capões, Nova Bassano, Westfália, Tupandi, Vila Maria e Nova Araçá. O município de Caraá foi o que apresentou o menor PIB per capita do Estado em 2012 - R$ 8.297.
Índice de Desenvolvimento Socioeconômico - Novo IDESE
O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) elaborado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) é um índice sintético que tem por objetivo medir o grau de desenvolvimento dos municípios do Rio Grande do Sul. O IDESE é o resultado da agregação de três blocos de indicadores. Para cada uma das variáveis componentes dos blocos é calculado um Índice, entre 0 (nenhum desenvolvimento) e 1 (desenvolvimento total), que indica a posição relativa para os municípios. O índice final de cada bloco é a média aritmética dos índices dos seus sub-blocos.
Considera-se a classificação do índice em alto (acima de 0,800), médio (entre 0,500 e 0,799) e baixo (abaixo de 0,499) nível de desenvolvimento.
O IDESE considera, no total, um conjunto de 12 indicadores dividido em três blocos: Educação, Renda e Saúde.
O Rio Grande do Sul encontra-se no patamar de médio desenvolvimento, com índice de 0,747, tendo, nos últimos anos, avançado mais em relação aos blocos Renda e Educação. O bloco Saúde, embora tenha avançado menos do que os demais no período de 2007 a 2013, é o único dos três a se encontrar no patamar de alto desenvolvimento.
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e IDHM
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida geral e sintética usada para classificar grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida dos países.
O IDH global brasileiro para 2013 foi de 0,744 ocupando a posição 79º no ranking mundial entre 187 países e territórios reconhecidos pela ONU.
O IDHM Total do Rio Grande do Sul evoluiu, de 1991 a 2010, de 0,542 - baixo desenvolvimento para 0,746 - alto desenvolvimento, de acordo com as faixas de Desenvolvimento Humano Municipal*.
Expectativa de vida ao nascerSegundo o IBGE, no decênio de 1940-50¹ no Brasil, a expectativa média de vida ao nascer para ambos os sexos era de 43,7 anos. Em 1980 passou para 61,8 anos e, em 2000, já atingia 70,4 anos. Em 2010 a expectativa média de vida ao nascer para ambos os sexos no Brasil atingiu de 73,4 anos. Já no Estado do Rio Grande do Sul a expectativa média de vida para ambos os sexos passou de 53,0 no decênio 1940-50¹ para 68,8 em 1980 e 73,1 em 2000. Em 2010 a expectativa média de vida ao nascer para ambos os sexos atingiu 75,7 anos. Entre os 27 estados brasileiros, o Rio Grande do Sul é atualmente o terceiro com a maior expectativa de vida ao nascer, superado apenas por Santa Catarina e Distrito Federal.
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Entre as unidades da federação, o Rio Grande do Sul apresenta o menor Coeficiente de Mortalidade Infantil do Brasil. De acordo com o IBGE, o RS registrou em 2011, 11,4 óbitos por 1.000 n.v.
Coeficiente de Mortalidade Geral e por CausasNo Rio Grande do Sul, atualmente, os grupos de causas principais da mortalidade geral para ambos os sexos são: as doenças do aparelho circulatório (30%); neoplasias ou tumores (21,27%); doenças do aparelho respiratório (11,76%); causas externas de morbidade e mortalidade (9,19%); doenças do aparelho digestivo (4,76%); doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (5,50%) e algumas doenças infecciosas e parasitárias (4,25%).
Gravidez na Adolescência e Partos CesáreosA proporção de casos de gravidez na adolescência no Estado é um dos menores do Brasil. Em 2010, segundo o DATASUS, era de 16,39% a proporção de nascidos vivos de mães com menos de 20 anos de idade, enquanto a média do Brasil era de 19,31% (superado apenas por São Paulo e Distrito Federal com, respectivamente, 14,81% e 13,48%) que apresentam os menores percentuais do Brasil.
Hospitais e Leitos Hospitalares
O Rio Grande do Sul conta atualmente como 377 estabelecimentos hospitalares distribuídos por 274 dos 496 municípios. A RMPA apresenta a maior concentração dos estabelecimentos hospitalares – 74 unidades no total. Somente Porto Alegre conta com 33 estabelecimentos, mas existem outros importantes núcleos distribuidos pelo Estado, tais como Passo Fundo, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas.
Considerando a evolução do indicador número de leitos por 1.000 habitantes no Rio Grande do Sul, pode-se observar uma tendência de recuperação de 2008 a 2010 quando o indicador passou de 2,82 para 2,84 leitos por 1.000 habitantes, após um período de queda que se estendeu de 2005 a 2007 quando passou de 2,78 para 2,73 leitos por 1.000 habitantes. No cenário brasileiro, o Estado apresentou durante todo o período índices mais elevados do que a média do Brasil e é atualmente a terceira unidade da federação com o maior número de leitos por 1.000 habitantes, superado apenas pelo Rio de Janeiro e Goiás com, respectivamente, 3,09 e 2,94 leitos por 1.000 hab.
Alfabetização
O Rio Grande do Sul está entre os cinco estados mais alfabetizados do país. Atingiu em 2010 uma taxa de alfabetização da população acima de 15 anos de idade de 95,5%. O estado possui também um dos maiores percentuais de população adulta com curso fundamental, médio ou superior completo, ficando sempre entre os dez primeiros colocados.
Analisado por esses critérios o nível de instrução da população gaúcha têm uma posição privilegiada comparativamente com os demais estados brasileiros, mas internamente constatam-se diferenças regionais significativas. Enquanto o município de Feliz, por exemplo, possui uma taxa de analfabetismo inferior a 1%, Lagoão na região do Alto da Serra do Botucaraí, tem taxa de 20%.
Ordem do PIB (SARI MI PARI)
Quinta economia do Brasil (PIB). Paticipa com 6,2% do PIB nacional, sendo superado pelos estados de São Paulo (32,1%), Rio de Janeiro (11,8%), Minas Gerais (9,7%) e Paraná (6,3%). No que se refere ao PIB per capita, o Rio Grande do Sul também se mantém em uma posição privilegiada, com um valor de R$ 29.657, bastante acima da média nacional, que é de R$ 25.655 reais.
Em termos absolutos o PIB total gaúcho que, em 2003, era de R$ 124,5 bilhões, chegou, no ano de 2013, a cifra de R$ 331,1 bilhões. (mais que duplicou em 10 anos)
No que se refere à distribuição espacial regional, considerando os dados de 2013, destacam-se os COREDEs Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos e Serra que, juntos, respondem por cerca de 50,75% do PIB Gaúcho. (DEJACU SINO SERRA)
Os dez municípios que apresentaram maior PIB em 2013 foram: Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas, Gravataí, Rio Grande, Passo Fundo, Novo Hamburgo, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Triunfo. (PO CA/CA! GRAVATAÍ? RIGRANDE PAFU NOHA SACRU PE/TRI)
PIB per capita
O município de Triunfo, por exemplo, apresentou o maior PIB per capita do Estado - R$ 230.484, devido a presença do Pólo Petroquímico, seguido por Pinhal da Serra, Aratiba, Muitos Capões, Nova Bassano, Westfália, Tupandi, Vila Maria e Nova Araçá. O município de Caraá foi o que apresentou o menor PIB per capita do Estado em 2012 - R$ 8.297.
Valor acrescentado bruto
O setor agropecuário gaúcho apresentou, de acordo com os dados do ano de 2013, uma participação de 10,1% da estrutura do VAB, com forte associação com o setor agroindustrial. De acordo com estudos existentes³, se somadas as atividades agroindustriais, esta participação chega a aproximadamente 30% da estrutura econômica, além de ser o setor econômico mais desconcentrado no território. Deve-se ressaltar, no entanto, que o setor agropecuário tem sido fortemente impactado por estiagens prolongadas que, em grande medida, explicam os maus resultados de algumas safras que acabaram influindo negativamente no PIB, como no caso dos anos de 2004 e 2005. O setor industrial também possui grande relevância na economia gaúcha, participando com 24,3% do VAB em 2013. O setor de Serviços respondeu por 65,57% do VAB do Estado em 2013.
³ SEPLAN. Estudo de Desenvolvimento Regional e Logística do RS - Rumos 2015.
Agricultura (2009- 2011)
Soja (MT, PR e RS)- Cruz Alta, Palmeira das Missões e Tupanciretã (Alto Jacui)
Arroz (RS)- Itaqui e Uruguaiana (Oeste e Sul)
Milho (PR, MT e MG)- Vacaria, Venâncio Aires e Muitos Capões. (Norte)
Fumo (RS)- São Lourenço do Sul, Candelária e Venâncio Aires. (Vale do Rio Pardo)
Trigo (PR e RS)- São Luiz Gonzaga, Giruá, Palmeira das Missões, Tupanciretã, Muitos Capões, São Miguel das Missões, São Borja (Alto Jacuí)
Feijão (PR e MG) RS 9° lugar- Caiçara, Arroio do Tigre, Nova Palma, Vicente Dutra, Canguçú e Vacaria, o maior produtor
Mandioca (PA, PR e BA) RS 5° lugar- Santo Antônio da Patrulha, Santo Cristo, Frederico Westphalen, Ijuí, Rio Pardo e Venâncio Aires, o maior produtor.
Batata-Inglesa (MG, PR, SP e RS)- São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Bom Jesus.
Amendoim (SP) RS 7° lugar- Augusto Pestana, Santa Clara do Sul, Canguçu e Paraíso do Sul
Cana-de-açucar (SP) RS 17° lugar- Roque Gonzales e Porto Xavier
Cebola (SC, BA e RS)- São José do Norte, Tavares, Rio Grande e Antônio Prado
Alho (GO, MG e RS)- Ipê, São Marcos, Muitos Capões, São Francisco de Paula e Nova Pádua
Melancia (RS, BA, GO, SP, PR e PE)- Triunfo, Rio Pardo, Encruzilhada do Sul e São Jerônimo
Melão (RN CE, BA e RS)- Nova Santa Rita, São Jerônimo, Bom Princípio, Guaíba, Porto Alegre e São Sebastião do Caí Uva (RS)- Bento Gonçalves, Flores da Cunha com 98.273 toneladas/ano, Farroupilha, Caxias do Sul, Garibaldi e Monte Belo do Sul. É importante mencionar outras regiões do Estado como Fronteira Oeste, Sul e Campanha que também vem se destacando mais recentemente na produção de uva destinada a vitivinicultura.
Maçã (SC e RS)- Vacaria, Caxias do Sul, Bom Jesus e Muitos Capões. (Campos de Cima da Serra).
Pêssego (RS, SP, MG, PR, SC)- Pelotas, Bento Gonçalves, Canguçú e Piratini
Laranja (SP) RS 7° lugar- Liberato Salzano, Planalto e Tupandi
Tangerina (SP, PR,RS e MG)- Montenegro, Pareci Novo , Harmonia e Veranópolis.
Banana (SP e BA)- RS 14°,
Pera (RS, PR, SC, MG e SP)- Vacaria, Nova Pádua, Monte Alegre dos Campos , Farroupilha, Caxias do Sul e Santo Cristo
Uva- (Serra) Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Caxias do Sul, Farroupilha e Garibaldi.
Cabe salientar que recentemente, municípios situados nas regiões da Fronteira Oeste (Santana do Livramento) e Campanha (Bagé), vêm aumentando sua participação na produção de uva, como resultado do desenvolvimento da vitivinicultura nestas regiões.
47) (UFRGS 2011) Nos últimos anos, além da região serrana, o Rio Grande do Sul incorporou uma nova área produtora de uvas e vinhos, a saber:
a) o pampa (em Santana do Livramento).
b) a área missioneira (em torno de Santo Ângelo).
c) a "encosta" sul-rio-grandense.
d) a zona litorânea da Barra do Rio Grande.
e) a Região Metropolitana, no município de Novo Hamburgo.
Noz (PR, RS e SP)- Cachoeira do Sul; Rio Pardo e Cruzeiro do Sul
Erva- Mate- (RS, PR e SC)- Ilópolis, Arvorezinha, Palmeira das Missões, Venâncio Aires e Fontoura Xavier
Bovinos (MT, MG, MS, GO e PA, RS) – Alegrete, Santana do Livramento e Dom Pedrito. (Fronteira Oeste)
Suínos (SC e RS)- Aratiba, Três Passos, Santa Rosa, Nova Camdelária. (Vale do Taquari)
Ovinos (RS, BA e CE)- Santana do Livramento e Alegrete
Aves (PR, SP, SC e RS)- Caxias, Nova Bréscia, Boa Vista do Sul, Marau e Salvador do Sul.
Ovos de galinha o Rio Grande do Sul ocupa também o 4º lugar- Salvador do Sul, Farroupilha e Caxias do Sul ovos e Leite (MG e RS)-
Indústria
O Valor Adicionado Bruto - VAB da indústria brasileira em 2012 foi de 969 bilhões de reais. O Rio Grande do Sul contribuiu neste montante com 6,2%, isto é, aproximadamente 60 bilhões de reais.
O Estado apresenta uma indústria diversificada que se desenvolveu a partir das agroindústrias e de outros segmentos ligados ao setor primário e, posteriormente, foram agregados novos segmentos.Na matriz do VAB, o setor industrial do Estado responde por 25,2% do total, sendo que mais da metade deste percentual é da indústria de transformação. A indústria de transformação do Rio Grande do Sul ocupa a terceira posição no ranking nacional (depois de São Paulo e Minas Gerais), com uma participação de 8,6%. Os principais segmentos na matriz de transformação são os produtos alimentícios, os produtos derivado do petróleo, a fabricação de veículos e peças automotores e os produtos químicos.
Os segmentos ligados ao mercado exportador possuem também um alto grau de concentração espacial de sua produção. O eixo Porto Alegre - Caxias do Sul polariza estes segmentos produtivos em sua grande parte. Apesar de bastante concentrada espacialmente, alguns segmentos, como o de produtos alimentares, apresentam um grau de dispersão maior pelo território gaúcho.
Serviços
O Valor Adicionado Bruto - VAB do setor de serviços brasileiro em 2012 foi de 2,6 trilhões de reais. O Rio Grande do Sul contribuiu neste montante com 6,2%, isto é, aproximadamente 158 bilhões de reais.
De acordo com os dados de 2012, 66,3% do Valor Adicionado Bruto tem como origem o setor de Serviços. Na estrutura do setor destaca-se a participação do segmento da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social que contribui com 17,1% e do Comércio com 13,1% do setor.
O município de Porto Alegre é, destacadamente, o que possui maior participação com 21,8% do total do VAB dos serviços do Estado. Entre os principais fatores que contribuem para esta elevada participação está a função de capital, que proporciona a concentração dos serviços de Administração Pública, o papel desempenhado como centro metropolitano, exercendo influência sobre os centros urbanos regionais e demais municípios, bem como sobre parcela do território catarinense. Merecem destaque também os municípios de Canoas com 6,2% e Caxias do Sul com 5%. Todo o restante dos municípios possuem participação inferior a 3%.
Exportações e Importações
O saldo da balança comercial resulta da diferença entre as exportações e importações. O saldo é considerado positivo quando temos valores das exportações maiores que o das importações - superavit e, negativo, quando os valores das importações são maiores que os das exportações - déficit.
A balança comercial brasileira, resultado da relação entre exportações e importações de bens e serviços com outros países, no período 1998-2014, registrou saldo negativo no período 1998- 2000, recuperando-se logo em seguida até atingir, em 2006, seu maior valor: US$ 46,4 bilhões FOB. Após 2006, no entanto, houve queda dos valores, porém, mantendo sempre o saldo positivo, até o ano de 2014, quando o saldo foi de US$ -3,9 bilhões. De outro lado, considerando a composição das exportações brasileiras, atualmente o aumento da participação de commodities revela a perda de competitividade de outros setores de produção de bens e serviços e uma tendência a chamada primarização das exportações* brasileiras e gaúchas.
A balança comercial do Rio Grande do Sul, no período 1998-2014, registrou seu menor saldo no ano de 2000, recuperando-se logo em seguida até atingir, em 2004, o valor de US$ 4,6 bilhões FOB. Os anos de 2005, 2008, 2010 e 2012 registraram queda dos valores, porém, mantendo sempre saldo positivo. O maior saldo no período ocorreu no ano de 2013, quando o Estado alcançou US$ 8,3 bilhões FOB.
Com exceção dos anos de 2009, 2010, 2012 e 2014, os valores das exportações do Estado foram crescentes durante todo o período, passando de US$ 4,3 bilhões em 2000 para US$ 18,7 bilhões em 2014. O valor das importações também cresceu no período, passando de US$ 4 bilhões para US$ 15 bilhões, com oscilações nos anos de 2002, 2009, 2010 e 2012. No entanto, em relação às exportações brasileiras, o Rio grande do Sul apresentou decréscimo significativo de participação no período, passando de 11% em 1998 para 8,3% em 2014. Também nas importações brasileiras o Estado apresentou decréscimo de participação, passando de 7,5% em 1998 para 6,5% em 2014.
* IPEA. Exportações - O avanço das commodities. In: Revista Desafios do Desenvolvimento Ano 9 . nº 74. 2012.
Recursos minerais
O Estado do Rio Grande do Sul apresenta variada configuração geológica, apresentando rochas que registram boa parte da história do planeta, com idades que vão de cerca de 2 bilhões a 500 milhões de anos, agrupadas no chamado Escudo Sul-Rio-grandense, que é a área que possui a maior presença de ocorrências de minerais com importância econômica. Na Depressão Periférica estão depositadas as rochas sedimentares do Carbonífero e Triássico (300-200 milhões de anos), que constituíram os grandes depósitos carboníferos gaúchos. No planalto basáltico, resultado de derrames fissurais de lava ocorridas no Cretáceo, a riqueza mineralógica não é tão grande, com exceção das áreas de presença de gemas como ametistas e ágatas. Na região litorânea estabeleceram-se os sedimentos mais recentes, que formam a Planície Costeira.
O Estado é produtor e exportador de pedras preciosas e ornamentais, destacando-se a ametista e a ágata, que têm qualidade gemológica superior e grande aceitação internacional. As rochas ornamentais (granitos e mármores) da mesma forma têm apresentado um aumento em sua demanda, com a produção concentrando-se no centro-sul do Estado.
O carvão constitui o principal bem mineral, com recursos totais da ordem de 28 bilhões de toneladas, que correspondem a 88% dos recursos de carvão do país. Atualmente, as maiores perspectivas para seu uso estão na geração termoelétrica e na extração de frações de carvão coqueificável para uso metalúrgico. O Rio Grande do Sul é, juntamente com Santa Catarina, o maior produtor de carvão mineral do Brasil, estando a produção anual em torno de 3,4 milhões de toneladas. Na região da Campanha, onde estão localizadas as maiores jazidas, as pesquisas realizadas para o aproveitamento da argila que ocorre junto a estas jazidas, mostraram um grande potencial de utilização econômica para fabricação de cerâmica.
48) UFRGS 2003-
a) maçã, arroz, uva e fumo.
b) maçã, arroz, fumo e uva.
c) uva, fumo, maçã e arroz.
d) uva, arroz, maçã e fumo.
e) uva, fumo, arroz e maçã.
49) (Ufrs- 2001) No mapa a seguir, é apresentada a tipologia agrária do Rio Grande do Sul, com a identificação, através de números, de quatro áreas distintas.
TIPOLOGIA AGRÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Fonte: Adaptado de Costa & Moreira
b) maçã, arroz, fumo e uva.
c) uva, fumo, maçã e arroz.
d) uva, arroz, maçã e fumo.
e) uva, fumo, arroz e maçã.
49) (Ufrs- 2001) No mapa a seguir, é apresentada a tipologia agrária do Rio Grande do Sul, com a identificação, através de números, de quatro áreas distintas.
TIPOLOGIA AGRÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL
Fonte: Adaptado de Costa & Moreira
Preencha os parênteses abaixo com os números das áreas correspondentes à sua caracterização.
( ) áreas minifundiárias de colonização agrícola
( ) áreas latifundiárias predominantemente pastoris
( ) áreas de minifúndios e empresas rurais
( ) áreas de latifúndios e empresas rurais
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses de cima para baixo é
a) 1 - 3 - 2 - 4
b) 2 - 3 - 4 - 1
c) 2 - 3 - 1 - 4
d) 3 - 1 - 4 - 2
e) 3 - 4 - 1 - 2
50) UFRGS 2002- Na ocupação histórica do Planalto e da Planície Costeira, na porção nordeste do Rio Grande do Sul, desde o século XVIII, observam-se práticas agrícolas distintas entre essas duas unidades de relevo.
Observe a figura a seguir.
( ) áreas minifundiárias de colonização agrícola
( ) áreas latifundiárias predominantemente pastoris
( ) áreas de minifúndios e empresas rurais
( ) áreas de latifúndios e empresas rurais
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses de cima para baixo é
a) 1 - 3 - 2 - 4
b) 2 - 3 - 4 - 1
c) 2 - 3 - 1 - 4
d) 3 - 1 - 4 - 2
e) 3 - 4 - 1 - 2
50) UFRGS 2002- Na ocupação histórica do Planalto e da Planície Costeira, na porção nordeste do Rio Grande do Sul, desde o século XVIII, observam-se práticas agrícolas distintas entre essas duas unidades de relevo.
Observe a figura a seguir.
Considere as afirmações que seguem, em função dos dados e da figura acima apresentados.
I - Os sistemas de cultivo comercial de policulturas geneticamente heterogêneas são predominantes nos setores A e C.
II - A presença de coberturas vegetais herbáceas e de solos rasos de textura arenosa no setor D influenciou a ocupação através da criação extensiva de gado.
III - A prática da queimada e a presença de remanescentes florestais são características dos setores A e B, respectivamente.
Quais estão corretas?
a) apenas I
b) apenas II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
I - Os sistemas de cultivo comercial de policulturas geneticamente heterogêneas são predominantes nos setores A e C.
II - A presença de coberturas vegetais herbáceas e de solos rasos de textura arenosa no setor D influenciou a ocupação através da criação extensiva de gado.
III - A prática da queimada e a presença de remanescentes florestais são características dos setores A e B, respectivamente.
Quais estão corretas?
a) apenas I
b) apenas II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
No Rio Grande do Sul tem cidades fascinantes
cantaremos agora as mais importantes:
A quem diga que Torres é o ponto extremo Leste do Estado;
é uma linda praia com um povo animado
Se você for visitara cidade de Vacaria
notara rapidamente que a cidade é muito fria.
Centro turístico temos Gramado e Canela;
muitos visitam estas cidades com característica européia.
Maior canion da América do Sul encontramos no Itaimbezinho
é o vale mais profundo que e já vi no me caminho
Em Caçapava do Sul o cobre é encontrado.
Caxias, Garibaldi, Bento Gonçalves um bom vinho é saboreado.
Em São Miguel se fez história de verdade
hoje é reconhecido como centro histórico da humanidade
Em Bagé e São Jerônimo é encontrado o carvão.
Em Montenegro tem lacticínio é cidade de alemão.
Santa Maria tem grande centro militar
muita gente a procura para lá estudar.
Produtos agrícolas encontramos em Passo Fundo.
Em Santa Cruz se produz fumo que deixa o pulmão imundo.
Rio Grande tem um porto e é bem povoada;
a praia do Cassino também lá é encontrada.
Em Uruguaiana temos a mais alta temperatura.
Em pelotas a carne e fruta que comemos com fartura.
Fronteira com a argentina: São Borla e ltaquí.
Fronteira com Uruguai: Santana do Livramento e Quarai
Terminamos por aqui...
Respostas:
1) A sua escolha.
2) Bom Jesus, São José dos Ausendes, Torres...
3) Barra do Quaraí, Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar...
4) São Borja, Itaqui, Uruguaiana...
5) Santa Vitória do Palmar/ Arroio Chuí 33º 45’ 09” S
6) Alpestre/ curvas do rio Uruguai 27º 03’ 42” S
7) São José dos Ausendes/ Arroio do Mampituba 49º 42’ 41” W
8) Barra do Quaraí/ Barra do Quaraí 57º 40’ 57”
9) Ocidental, 26
10) Sul, 22
11) Temperada, 2
12) Temperada, 5
13) Sudoeste
14) Nordeste
15) Noroeste
16) C
17) Pré-cambriana, Magmática Intrusiva (granito)
18) Paleozóica, Sedimentar (carvão, calcário)
19) Mesozóica, Basalto
20) Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná
21) Cenozóca- Quaternário
22) A
23) A
24) C
25) D
26) B
27) B
28) C
29) A
30) A
31) A
32)E
33) B
34) E
35) E
37) B
38) A
39) D
40) C
41) A
42) C
43) A
44) C
45) D
46) B
47) A
48) A
49) C
50) D
cantaremos agora as mais importantes:
A quem diga que Torres é o ponto extremo Leste do Estado;
é uma linda praia com um povo animado
Se você for visitara cidade de Vacaria
notara rapidamente que a cidade é muito fria.
Centro turístico temos Gramado e Canela;
muitos visitam estas cidades com característica européia.
Maior canion da América do Sul encontramos no Itaimbezinho
é o vale mais profundo que e já vi no me caminho
Em Caçapava do Sul o cobre é encontrado.
Caxias, Garibaldi, Bento Gonçalves um bom vinho é saboreado.
Em São Miguel se fez história de verdade
hoje é reconhecido como centro histórico da humanidade
Em Bagé e São Jerônimo é encontrado o carvão.
Em Montenegro tem lacticínio é cidade de alemão.
Santa Maria tem grande centro militar
muita gente a procura para lá estudar.
Produtos agrícolas encontramos em Passo Fundo.
Em Santa Cruz se produz fumo que deixa o pulmão imundo.
Rio Grande tem um porto e é bem povoada;
a praia do Cassino também lá é encontrada.
Em Uruguaiana temos a mais alta temperatura.
Em pelotas a carne e fruta que comemos com fartura.
Fronteira com a argentina: São Borla e ltaquí.
Fronteira com Uruguai: Santana do Livramento e Quarai
Terminamos por aqui...
Respostas:
1) A sua escolha.
2) Bom Jesus, São José dos Ausendes, Torres...
3) Barra do Quaraí, Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar...
4) São Borja, Itaqui, Uruguaiana...
5) Santa Vitória do Palmar/ Arroio Chuí 33º 45’ 09” S
6) Alpestre/ curvas do rio Uruguai 27º 03’ 42” S
7) São José dos Ausendes/ Arroio do Mampituba 49º 42’ 41” W
8) Barra do Quaraí/ Barra do Quaraí 57º 40’ 57”
9) Ocidental, 26
10) Sul, 22
11) Temperada, 2
12) Temperada, 5
13) Sudoeste
14) Nordeste
15) Noroeste
16) C
17) Pré-cambriana, Magmática Intrusiva (granito)
18) Paleozóica, Sedimentar (carvão, calcário)
19) Mesozóica, Basalto
20) Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná
21) Cenozóca- Quaternário
22) A
23) A
24) C
25) D
26) B
27) B
28) C
29) A
30) A
31) A
32)E
33) B
34) E
35) E
37) B
38) A
39) D
40) C
41) A
42) C
43) A
44) C
45) D
46) B
47) A
48) A
49) C
50) D