Como os diferentes perfis de geração influenciam (e influenciarão) na inclusão de recursos computacionais em nossas salas de aula?
Geração X, nascida após a grande explosão demográfica ("Baby boom"). Nesta geração observamos subculturas que buscavam se relacionar em grupos que compartilhavam ideias muito próximas como os MOD (festa toda noite e fazer tudo para ser popular), os Rockers (Cafe Racer motos e rock and roll) e os Punks (rebeldia, anti-autoritarismo, individualismo e livre pensamento, punk rock e ateísmo ou agnosticismo)
Na geração Y e Z intensifica-se a ideia de liberdade através dos meios tecnológicos.
A geração C é a geração “conectada”. Poderíamos dizer, super- livres?
Vemos hoje uma geração que tem conhecimento dos meios computacionais, porém por vezes lhes falta ter a capacidade e a maturidade de refletir sobre todas as informações que tem acesso. Sabem utilizar os meios, no entanto nem sempre possuem a competência para transformar informação em conhecimento. Talvez seja por isso que muitos professores e direções de escolas ainda temem permitir que utilizam estes meios em sala de aula. Como meditaremos tal situação?
Por influência da geração X, Y e Z vemos hoje um grupo que fortalecido pela ideia de “livre pensamento” querem difundir as “suas ideias”. Precisamos como educadores mediar tal situação, pois ao contrário veremos uma geração atual que sabe e valoriza a crítica pela crítica, mas sem se humanizar, sem se colocar no lugar do outro. Vemos hoje em dia alunos que tem seu direito de imagem reservado, mas que espõe livremente suas opiniões sobre colegas e professores na internet. Que falam de livre pensamento, mas que condenam com rebeldia as ideias e crenças dos outros. Fala-se de um estado laico que deva respeitar todos as crenças e religiões, mas o que se busca muitas vezes é uma “ditadura ateísta”.
Quando dizemos que a sociedade atual se libertou dos valores até então estabelecidos devemos tomar cuidado para que através deste pensamento não queiramos nós estabelecer que todos aceitem e tenham como valores imutáveis os “valores” estabelecidos pela geração atual. Quantas culturas e valores milenares ainda hoje reunem milhares de pessoas que livremente buscam vivê-los?
Infelizmente essa “liberdade” que relativiza a verdade pode em muitos casos gerar uma “ditadura do relativismo” que condena as crenças e culturas de muitos povos. O diretor da escola em que trabalho trouxe um pensamento bem interessante: “Os pais acham que os filhos podem ficar no facebook a qualquer hora sem dar satisfação porque precisam de privacidade, mas os traficantes não respeitam a privacidade dos filhos.” Por esse motivo muitas escolas estão receosas para permitir que mais intensamente os recursos computacionais possam fazer parte do cotidiano das salas de aula. O que fazer? Ajudar os nossos alunos a ingressar na “rede” de forma segura e saudável; orientá-los para que cuidem com as informações breves e superficiais; para que sejam capazes de transformar informação em conhecimento; incentivá-los a explorar um “mundo 3D” que estão a disposição através de vídeos e simuladores na internet; incentivá-los a interatividade com qualidade proporcionando espaços de troca e reflexão.
Como educadores precisamos ajudar os nossos alunos a serem verdadeiramente livres e não aprisionados por informações sem reflexões.
Um professor de história dizia na sala dos professores que “fulano” era conservador. Então perguntei como os historiadores conceituam este termo. E ele respondeu que não há uma definição clara para isso. Como desejaremos uma geração reflexiva se em sala de aula se espalharmos informações vazias de reflexões?
Fabio Limeira
Geração X, nascida após a grande explosão demográfica ("Baby boom"). Nesta geração observamos subculturas que buscavam se relacionar em grupos que compartilhavam ideias muito próximas como os MOD (festa toda noite e fazer tudo para ser popular), os Rockers (Cafe Racer motos e rock and roll) e os Punks (rebeldia, anti-autoritarismo, individualismo e livre pensamento, punk rock e ateísmo ou agnosticismo)
Na geração Y e Z intensifica-se a ideia de liberdade através dos meios tecnológicos.
A geração C é a geração “conectada”. Poderíamos dizer, super- livres?
Vemos hoje uma geração que tem conhecimento dos meios computacionais, porém por vezes lhes falta ter a capacidade e a maturidade de refletir sobre todas as informações que tem acesso. Sabem utilizar os meios, no entanto nem sempre possuem a competência para transformar informação em conhecimento. Talvez seja por isso que muitos professores e direções de escolas ainda temem permitir que utilizam estes meios em sala de aula. Como meditaremos tal situação?
Por influência da geração X, Y e Z vemos hoje um grupo que fortalecido pela ideia de “livre pensamento” querem difundir as “suas ideias”. Precisamos como educadores mediar tal situação, pois ao contrário veremos uma geração atual que sabe e valoriza a crítica pela crítica, mas sem se humanizar, sem se colocar no lugar do outro. Vemos hoje em dia alunos que tem seu direito de imagem reservado, mas que espõe livremente suas opiniões sobre colegas e professores na internet. Que falam de livre pensamento, mas que condenam com rebeldia as ideias e crenças dos outros. Fala-se de um estado laico que deva respeitar todos as crenças e religiões, mas o que se busca muitas vezes é uma “ditadura ateísta”.
Quando dizemos que a sociedade atual se libertou dos valores até então estabelecidos devemos tomar cuidado para que através deste pensamento não queiramos nós estabelecer que todos aceitem e tenham como valores imutáveis os “valores” estabelecidos pela geração atual. Quantas culturas e valores milenares ainda hoje reunem milhares de pessoas que livremente buscam vivê-los?
Infelizmente essa “liberdade” que relativiza a verdade pode em muitos casos gerar uma “ditadura do relativismo” que condena as crenças e culturas de muitos povos. O diretor da escola em que trabalho trouxe um pensamento bem interessante: “Os pais acham que os filhos podem ficar no facebook a qualquer hora sem dar satisfação porque precisam de privacidade, mas os traficantes não respeitam a privacidade dos filhos.” Por esse motivo muitas escolas estão receosas para permitir que mais intensamente os recursos computacionais possam fazer parte do cotidiano das salas de aula. O que fazer? Ajudar os nossos alunos a ingressar na “rede” de forma segura e saudável; orientá-los para que cuidem com as informações breves e superficiais; para que sejam capazes de transformar informação em conhecimento; incentivá-los a explorar um “mundo 3D” que estão a disposição através de vídeos e simuladores na internet; incentivá-los a interatividade com qualidade proporcionando espaços de troca e reflexão.
Como educadores precisamos ajudar os nossos alunos a serem verdadeiramente livres e não aprisionados por informações sem reflexões.
Um professor de história dizia na sala dos professores que “fulano” era conservador. Então perguntei como os historiadores conceituam este termo. E ele respondeu que não há uma definição clara para isso. Como desejaremos uma geração reflexiva se em sala de aula se espalharmos informações vazias de reflexões?
Fabio Limeira